quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A república dos presos em lugar incerto





E os jornalistas que perseverantes perseguem a
informação
Em busca do contraditório da norma da sua
profissão
Prendem-nos em partes incertas de prisão em
prisão
Jornalistas são perigosos inimigos quando na
oposição
São presos porque não bajulam o amo, o
patrão
Angola! O colapso da jangada sem rumo sem
Nação
Neste bordel a ocidente do inferno da
prostituição
Onde só sobrevive quem for do partido da
corrupção
Estamos no corredor da morte do partido sem
coração
Angola é o paraíso da chinesa e da portuguesa
invasão
Das forças que dirigem a violência dos castelos da
opressão
Autorizados, massacrados pelo futuro deles em
vão
Jamais serão intelectos quem usa a burrice da
bajulação
Tanta pobreza de espírito nos sacerdotes da falsa
religião
Mas que torpeza de espírito desta falsa angolana
civilização
Tudo lhes cairá em cima nos falsos patriotas desta
aberração
Esta é a Pátria do mata mulheres sem direito ao
pão
Os tugas enriquecem e nós? Agarra que é
ladrão!
Os estrangeiros são chefes, donos da terra na
neocolonização
Viver com o informar da verdade da falsidade é
escravidão
A liberdade marcha acelerada para nos libertar da
podridão
Onde alguém tem tudo e milhões não têm nada
não!
Pretende-se um povo cadavérico e a sua é certa
extinção

República da luz de vela
Onde vai tudo para a cela
República da tragédia anunciada
Onde só se faz burrada
Angola sempre a arder
E os estrangeiros a ver
E Angola extinguiu-se, já não é
nada
Foi vendida, outra vez perdida
colonizada, desempregada

O que é que os libertadores libertaram?
O fugir deles e da sua liberdade
Os poços petrolíferos privatizaram
E nós perecemos na sua crueldade


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