Alcoolismo,
a miséria moral
Social
Intelectual
Normal
Os
cangalheiros os vão transportar
Enterrar
A
fraude eleitoral outra vez a avançar
Para
quê votar
Se
já se sabe quem vai ganhar
O
poleiro muito vai falar
E
a população mais chorar
A
vala comum da miséria se acentua
Como
se nunca chegássemos à Lua
Das
eleições do mais votado
Maioria
absoluta do voto defraudado
Se
não se acabar com a corrupção
As
eleições serão mais um desastre
Antes
de votar
Já
se sabe quem vai ganhar
Está
na hora
De
nos irmos embora
Do
que se sonhou
Não
dá, Angola acabou
E
de tanto remar em vão
Já
não há maré de feição
O
alcoolismo está de ocasião
Faz
de Angola o seu brasão
A
tal vanguarda revolucionária
O
alcoolismo da mente ordinária
Da
tal classe operária
E
da classe camponesa perdulária
É
o Estado do alambique
Do
navio a pique
Em
álcool naufragado
No
caos económico soterrado
Em
Angola nada se resolve, tudo se adia
Onde
viver é um milagre, agonia
Álcool,
fome, malária, monotonia
E
outra eleitoral epidemia
O
Mpla faz a oposição dormir
E
ele há 40 anos a sorrir
Sociedade
dos bêbados, da opulência
E
logo da extrema violência
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