O
submarino Angola foi construído nos estaleiros russos, da URSS. Tal como o
mausoléu do fundador da nação e do Mpla-Partido do Trabalho, o submarino Angola
também tinha dimensões megalómanas, como tudo aliás em Angola foi, é, e será
sempre concebido enquanto o Politburo governar. Bom, o submarino Angola
depois de fabricado chegou. Para ele foi construído um porto especial também de
grandes dimensões. Tinha como protecção, segundo a concepção russa, um
porta-aviões, aviões de combate, navios de protecção, helicópteros e demais
estruturas logísticas tudo fabricado e sob rigoroso controlo russo, que tudo
somado fazia com que os primeiros planos quinquenais absorvessem todo o OPE -
Orçamento do Petróleo do Estado.
“Como
se pudesse matar o tempo sem lesar a eternidade.” (Henry David Thoreau.
(1817-1862.)
O
silêncio da oposição é a fortaleza da insensibilidade da ditadura.
Oh,
como é horrível viver neste chiqueiro humano.
Sobretudo
rezo pelas crianças sempre indefesas à mercê dos predadores da selva humana,
sem hipótese alguma de salvação da morte que as espera. Dos pedófilos, das
ditaduras insensíveis que nas suas campanhas de propaganda diária tudo juram
dar o que a criança merece… a morte.
Para
esta gente o executar contabilidade é uma coisa sem importância, uma coisa
inútil, uma coisa sem valor. Sem contabilidade os corruptos enchem-se de
contentamento, porque o dinheiro cai-lhes do céu abençoado pela corrupta
Igreja. Onde há corrupção a Igreja abre a mão, e na outra canta um sermão.
E já se
constrói uma gigantesca jangada, melhor, outra arca de Noé, no rumo da Europa,
essa pátria salvadora, da esperança de uma vida minimamente melhor, porque a
África negra acabou.
QUADRO
DE HONRA: Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges. Há sessenta e dois
dias que aqui na zona do Zé Pirão, Ingombota, a energia eléctrica não teve
nenhum corte.
Onde
uma república da miséria e da fome governa, a população não respeita leis
porque as actividades diárias estão concentradas em conseguir algo que comer.
População faminta não pensa, odeia quem a governa.
“Estuda o teu inimigo se
o quiseres derrotar.” (Mao Tse-Tung. (1893-1976)
“Cada cidadão é e deve
sentir-se necessariamente um soldado.” (Agostinho Neto)
Oh, como me sinto
felicíssimo em viver neste celeiro vazio.
Na realidade Luanda é
como uma gigantesca prisão, porque o seu governador submete-nos ao estatuto de
presidiários, e nada mais podemos exigir ou reclamar.
Aos quarenta anos de
quarentena a que o poder nos submete: Na realidade estou-vos muito grato pela
demonstração do vosso império intelectual.
A crise: “João Porfírio:
Boa tarde. Preciso de contactos com urgência para transferências de dinheiro
para Portugal. Obrigado”
Maria De Jesus Silveira:
“Continua uma vergonha e vejo que os Portugueses, ganham dinheiro á custa
dos outros, viva a candonga.”
E neste poder abençoado por Deus, há
igrejas que conseguem uma declaração dos pais para enviarem os seus filhos para
fora de Angola para estudarem. Mas que afinal as crianças vão para a
escravatura do inferno. (In Rádio Despertar)
O gado está onde há pasto, e como Angola
já não o tem, o gado humano prepara-se para fugir para outras pastagens. Sempre
na fuga para as pastagens da Europa.
Precisa-se de um comandante para o submarino
Angola. Os interessados devem contactar o submarino Angola algures no abismo
económico em que Angola mergulhou.
A solução final do genocídio da Unita e do que
resta da oposição? O genocídio da Unita e do habitual, infernal desenvolvimento
dos acontecimentos, o último agora em Benguela, lá no Cubal, onde os deputados
da Unita com o seu presidente do grupo parlamentar, Adalberto da Costa Júnior,
e demais população da Unita que escaparam ao genocídio, foi accionado o plano
da solução final, está em preparação o genocídio da Unita e demais oposição. O
partido no poder pretende a todo o custo impor o comunismo ortodoxo, como sendo
a principal exigência para o estabelecimento do seu aliado comunismo chinês?
Serve os interesses e exigências do comunismo chinês? E a situação agrava-se de
tal modo que Angola vai parar? Segundo a Rede Angola, mais de quarenta
quilómetros de terras no Cunene foram esbulhadas, as populações estão entregues
ao silêncio do genocídio da Igreja sem Deus, à milenar ditadura da religião que
tudo faz para que as populações dependam da Igreja e pela vontade de Deus sejam
escravizadas, espoliadas, esfomeadas. A desgraça de Angola e da África chama-se,
IGREJA.
Um banco tem que facturar
Tem que nos matar
Tem que nos gasear
Tem que a lei pisar
A lei é muito clara e simples: quem trabalha em
Angola tem que chacinar muangolés. Se a energia eléctrica está a funcionar
normalmente, será que não pagam à ENDE?, é que não é a primeira vez que tal
acontece. Banco millennium atlântico, mais um instrumento da morte ao serviço
das ordens superiores. Então se esta gente comete um crime grave porque não se
prende? Porque facturar para matar é uma actividade legal, e nós somos coisa
ilegal.
O banco millennium, agora por força das
circunstâncias de evitar falência, uniu-se ao atlântico e agora chama-se
millennium atlântico. É apenas um banco das matanças angolanas porque há vários
anos que instalou um potente gerador nas traseiras do prédio na rua Rei
Katyavala, junto à Igreja Adventista do Sétimo Dia, espoliou o terreno, pois é
pertença dos moradores do prédio, coisas do comunismo ainda vigente. É um crime
ter um gerador industrial a funcionar nas traseiras de um prédio, coisa
orquestrada por mercenários portugueses desses do vamos saquear Angola. Do
saque sempre presente porque está tudo bem, este banco só obedece às ordens
superiores que mandam aniquilar, assassinar as nossas vidas, as inocentes
crianças brincam sem saberem que vão morrer asfixiadas. Mesmo com as janelas e
portas fechadas sente-se o gás da morte de mais uma chacina patrocinada pelas
tais ordens superiores. Isto não muda, não, está cada vez pior. O que interessa
é facturar para matar.
Ó MUANGOLÉS!
Do alto desta pirâmide de caveiras, quarenta
anos de chacinas vos contemplam.
Entretanto o banco millennim atlântico
solidariza-se com as chacinas em Angola, chacinando os moradores dos prédios da
rua rei Katyavala em Luanda. O seu gigantesco gerador é uma obra-prima da
chacina. Por aqui ganhar dinheiro é chacinar, a população vai-se evaporar,
assim será muito fácil governar, porque não há ninguém para chatear. Como se
isso fosse possível, mas claro que não é, porque Angola vai parar. Ao que isto
chegou, mas ainda será pior, muito pior. Aqueles que nos matam estão
protegidos, impunes pela lei do poder. Não acredito que isto continue assim por
muito tempo, porque a miséria e a fome não esperam, libertam-se.
Parafraseando Agostinho Neto: Alguns da
Unita, de outros partidos políticos da oposição, defensores dos direitos
humanos e presos políticos poderão morrer na próxima esquina, mas a revolução
vai continuar.
E o submarino Angola prossegue na sua abismal
desventura.
Sem comentários:
Enviar um comentário