quinta-feira, 14 de julho de 2016

ADEUS ANGOLA



Esta economia sem mercado
Do humano gado
Do comando desorientado
Do trânsito das divisas congestionado

O chefe quer-nos à fome
O precipício já está enorme
Angola de feição disforme
Não mais ao comunismo retorne

Como é que eu vou escrever
Se amanhã não sei o que vou comer
Da hipocrisia da oposição a saber
Nada espero, nada vou ter

Os falsos líderes da oposição
Estendem a mão
À ocasião
Do burlão

Não lhes chega o deus da corrupção
Do estado nação
Ladrão
Da Igreja o seu bastião

A Igreja é o farol
Do deus sol
A mortalha, o lençol
De Angola o país do caracol

A Igreja faz das forças desunião
Na Igreja da corrupção
Os déspotas triunfarão
Da miséria social e moral não sairão

Partidos políticos assim não
Da incipiente oposição
Como o ladrar do cão
Assim deambularão

Oh! Mais trapaceiros não
Só faltava mais esta maldição
Nada se pode fazer sem orientação

Não há divisas, para eles há
Oh! Isto assim não dá
Para eles mais luxo haverá
Para nós a fonte secará

Mas que grande trapaça
E disto não se passa
Angola adeus vai ficar fumaça
Do fumo da oposição que nos embaça

Imagem: autor desconhecido



























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