terça-feira, 8 de janeiro de 2013

AS CARAVANAS DE ESTRANGEIROS MERCADORES DE ESCRAVOS




Há homens cujo nascimento é um grande feito para a história de Angola e da humanidade. E há outros homens que nunca deveriam ter nascido, porque são um desastre para Angola.
E quem não respeita nenhuma lei, nem as mais elementares normas de convivência, não tem nenhuma hipótese de sobrevivência.
E onde há muita corrupção, há muita inundação.
Estrangeiro! Se em Angola apenas num dia queres/enriquecer/ basta uma igreja/ erguer.
Ai minha barragem de Kapanda/ Não há fraude igual à tua/ Somos milhões de apagados/ Resta-nos a luz da tua Lua.
“Os primeiros anos de vida de uma criança são cruciais. Quando recebem cuidados e são bem alimentadas neste período, as crianças têm melhores condições para sobreviver, crescer com saúde e desenvolver-se física, intelectual e afectivamente. Esta área, à qual a UNICEF dedica mais de metade dos seus recursos, inclui a vacinação, os cuidados de saúde materno-infantil, a nutrição, o acesso a água potável e saneamento básico.” In UNICEF
Manos e manas! O nosso capataz dos escravos disse-nos que a raríssima energia eléctrica que nos fornece, constitui ainda mesmo assim um grande benefício que usufruímos e que nada mais temos a exigir ou a reclamar.
As mais expostas ao fumo mortal dos geradores são as crianças. E ninguém as defende? E a UNICEF não se mexe? Não se pronúncia? Também já naufraga nos lucros petrolíferos tal como as rameiras igrejas? Significa dizer que ninguém consegue demolir o Poder do fumo?
Este Poder retrógrado oferece-nos o colonialismo e serve-nos energia eléctrica, EE, de vez em quando. A barragem de Kapanda é mais um fiasco, um desaire do Minoritário colonialista. Recordo-me que antes e depois da sua construção, a propaganda petrolífera difundia-nos que a EE produzida chegava e sobrava para abastecer Luanda. Pois, a EE e água são-nos servidas em doses para escravos nos seus casebres.
Luanda, a morgue do Minoritário?
Parece-me que o Minoritário, além das milícias, também criou a BPR – Brigada da Polícia Religiosa, cujo âmbito é a defesa da Grei dos novos-ricos. Assim, o seu primeiro trabalho oficial foi a inquisição e posterior queima do SA – Semanário Angolense, por heresia, porque o herege Samakuva da UNITA, nele inscreveu as suas doutrinas heréticas. Ai de quem ousar insurgir-se contra a doutrina das contas do petróleo. Cuidado! Que a sua polícia religiosa espreita-nos.
O nosso Governo não está a dormir, não! E para o provar decidiu acabar definitivamente com os constantes cortes de EE, que mais parecem uma máquina muito velha e desengonçada que só trabalha a pontapé, vai brevemente construir uma barragem em cada bairro. De igual modo, a água também não mais constituirá problema, pois também em cada bairro será construída uma central de tratamento. Finalmente, quando chove, Luanda só está preparada para fraudes, é enxurrada que parece um daqueles ciclones muito potentes, então será construído uma espécie de aqueduto de grandes proporções que recolherá a água das enxurradas, e pelo sistema de vasos comunicantes a escoará. Engenhoso, não é?! Uma super mais-valia. O Governo a trabalhar, e nós a nos apagar, a nos secar e nos desaguar, naufragar.
A mana Josefa, uma amiga da Lwena, a minha célebre esposa, esteve durante alguns anos em Portugal, onde portugueses assediavam-na com o estúpido chavão chauvinista/racista: «Mas o que é que estás aqui a fazer? Porque é que não vais para a tua terra?» E ela assim fez, suportou o vexame da superioridade racial portuguesa. Agora, na sua terra, quando se depara com um português retribui-lhe o cumprimento: «Mas o que é que estás aqui a fazer português… seu branco de merda? Porque é que não vais para a tua terra?»
Como decorre tudo normalmente, como antes, a minha dúvida continua a submeter-se a tudo o mais: em Angola aconteceu fraude eleitoral ou não?
Há governantes que fazem tudo por tudo para se manterem no poder, incluindo a venda dos seus povos a caravanas de estrangeiros mercadores de escravos.
Há cerca de um mês, aqui na Rua dos Apagões e das Sirenes, assisti a duas cargas pelos “Homens do Terror Negro”, fiscais do GPL – Governo da Província de Luanda, assim chamados pela farda negra que envergam, saudosismo dos tempos das SS nazis?, na caça aos escravos. Na primeira caçada atulharam a viatura com os pobres haveres e dos miseráveis que pretendem levar a vida honestamente, na segunda carga aconteceu o mesmo. Depois farão um leilão de venda de escravos, coisa que se tornará corriqueira, como tudo o que é miserável e por aqui depois faz morada.
E com a chegada de um rei muito poderoso, do qual o rei de Angola depende quase na totalidade, pois Angola está-lhe a ser entregue de bandeja, o nosso senhor dos escravos ordenou que na fazenda dos escravos e das escravas houvesse festa, para que se escolhessem os melhores escravos e escravas, como é da praxe nestas escravaturas, para que os mais robustos fossem escolhidos e levados para outras paragens para o serviço escravo. E na fazenda dos escravos se acenderam muitas velas das 02.30 horas da manhã até às 13.40 horas. Houve muita bebida, comida não.
Antevisão:
Angola, leilão de escravos!
Vendem-se escravos a pronto pagamento ou a crédito. Contactar o Minoritário nos dezoito leilões provinciais, ou nas várias representações comerciais espalhadas pelo estrangeiro. Compre já o seu escravo, estoque limitado. Quantos escravos mais o senhor dos escravos venderá hoje aos chineses? E a outros estrangeiros?
Todos os escravos mwangolés que não têm carta de alforria, o senhor dos escravos ordenou aos seus caçadores de escravos que os persigam, cacem e os vendam aos mercadores chineses. Até já se reimplantou o estatuto do escravo reprodutor para aumentar a prole, isto é, o gado animal. Evidentemente que os mais robustos renderão mais na venda, e as manas ficarão como escravas sexuais. Tudo como antigamente.
Tudo se resolve com uma grandiosa manifestação, se houver oposição.
Não se preocupem que isto é tudo para destruir. O senhor dos escravos vendeu-nos à escória estrangeira, vendeu-lhes também a EE. O senhor dos escravos vende tudo, até a pátria da nova vida, para que as populações errem como cidades fantasmas.
De tudo o que os portugueses deixaram, só restam ruínas. É que nem num simples passeio o Minoritário consegue fazer manutenção. Do que resta de Luanda é buracos. Destruir pelo bárbaro prazer de destruir, para quem não sabe fazer mais nada.
Antes era Jonas Savimbi que destruía os postes de alta-tensão, e agora quem é que destrói as conquistas revolucionárias do povo angolano? Luanda que era considerada uma das cidades mais modernas de África, hoje quando chove, como da última chuvada, nem quero pensar se chove durante dois ou três dias, passou-se a chamar a cidade dos charcos, pois são charcos de água por todo lado. Coisas da célebre engenharia chinesa. 
Com tantos idiotas a conspurcarem a Terra, não admira absolutamente nada que Deus exista.
Em Angola, o que está a dar, a bater bem, o melhor negócio, é a venda de escravos.
Quem não denuncia a origem do mal, pelo contrário, até o adula, próprio de quem é acéfalo, significa que defende o caos social vigente, e dele retira fartos dividendos.



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