terça-feira, 25 de junho de 2013

É nos grandes momentos que se vê a desgraça de insanos homens




Não devemos, não podemos consentir que esta República fique um cortejo de mortos
(O Povo Angolano não está mais interessado em Guerra) mas alguns dos seus dirigentes estão.
Só quem é despido de inteligência tem a pretensão de resolver tudo pela força.
Ai do país que apoiar a ignorância, nem os cacos sobrarão, e a poeira do tempo dele não se lembrará, se apagará.
Que país é este sempre onde diariamente as forças policiais carregam sobre as populações indefesas. Será que os cidadãos são todos delinquentes, demónios, e os governantes uns santos?
Para eles o petróleo da bênção, para nós população, repressão.
Estou a pensar no seguinte: a UNITA disse que fazia manifestação nacional em Maio, não o fez. A UNITA disse, presidente Samakuva, que é o garante da estabilidade em Angola. Então mas isto é estabilidade? Partem-se casas, os cidadãos amontoam-se em campos de concentração, morre-se à fome, as pessoas desaparecem, jovens que fazem manifestações pacíficas são torturados. Os assaltos nas ruas são constantes, a jovem criminalidade, pode-se dizer, tomou o Poder. Os estrangeiros invadem Angola, segundo o SME há um milhão - costumo sempre duplicar os números, ou acrescentar-lhe um zero porque sei como as coisas funcionam, melhor, não funcionam – de estrangeiros ilegais, não há empregos, mas os estrangeiros têm sempre empregos, zungueiras são mortas tiro, a corrupção é um vírus sem cura, já é outro mausoléu do nosso guia imortal, a energia eléctrica e a água estão aonde? A justiça não funciona, claro que funciona para os petrolíferos, os bancos sem sistema, sem dinheiro, etc, etc,.
Até agora, a UNITA não fez nenhuma manifestação contra a miséria actual. Seguindo esta linha a UNITA não promove nenhuma estabilidade, mas sim, instabilidade. A UNITA assegura que os clarividentes continuem impunes e manobra-nos servindo de retaguarda segura os interesses dos cleptómanos, corruptos e da inexpugnável governação? A grande questão é: a UNITA garante a nossa segurança ou a nossa insegurança?
Otelo Saraiva de Carvalho, ideólogo do 25 de Abril de 1974 em Portugal: eu se quisesse seria o Fidel de Castro da Europa. Isaías Samakuva: querem que eu lidere a primavera angolana.
Não há nenhum plano para empregar jovens, excepto o emprego de crianças usadas como mão-de-obra escrava, salários de miséria, pelos chineses. Também não existem planos para nada, excepto a divisão do bolo petrolífero pelos únicos libertadores da pátria, e nós sem ela, também é deles. E quem ousar refilar a parte que lhe cabe da fazenda petrolífera, é taxado de ilegal, preso, torturado, desaparecido. Nós, população (?) há muito que estamos ilegais, nem sequer existimos. Portugueses roubam-nos os empregos, chineses escravizam crianças. É isto o tal homem novo.
Como é possível, os portugueses que edificaram um Portugal novo, de tanga, na penúria, na fuga desenfreada para outros países, no continuado sonho antigo de que a emigração é a chave do futuro, que votaram em mais um louco clarividente que nasceu pela vontade de Deus para governar e salvar Portugal, e não consegue resolver uma coisa muito simples, o emprego, nenhum consegue, é por isso que são loucos. Pois, e de abalada para Angola, chegam já em cortejos, abarrotados de sonhos coloniais, de senhores feudais apoiantes da corrupção dos nossos nacionais. E desembarcados trazem novos modelos de direcção e de gestão, e nada funciona, excepto o caos que deixaram, que implantaram em Portugal. Mas os modelos de gestão e direcção que rebentam, apodrecem um país, também se aplicam aqui? Mas isso não é desestabilização? Incitação à violência gratuita? Tumultos? Pois quem afunda um país, naturalmente outro afunda, Angola. Não podemos consentir que em Angola nasça outro Portugal com estes portugueses que chegam descalços, e que logo depois se calçam, e nos engolem na desgraça.
Quando o escravo é chicoteado e depois se levanta com orgulho cheio de pó, do chão do seu senhor, alguns portugueses dizem: «Este escravo é chauvinista.» Os chicotes regressarão, com força nos seus amos baterão!
A constante falta de energia eléctrica é o mais perigoso incentivo à criminalidade a todos os níveis. Portanto, quem é que incentiva a criminalidade?
Pelo incessante barulho de sirenes, pode-se dizer que este país está permanentemente assolado por catástrofes?
Este recanto de escombros goza de uma selvajaria tal, que até se age como se não existisse povo. O mais bizarro é que na prática já não existe povo angolano. Em Angola três classes rapinam, a saber: uma classe de estrangeiros que nos governa. Outra classe de estrangeiros, a que diz que os mwangolés são preguiçosos. Uma última classe, a religiosa dos abutres, que aprova as outras duas. Não se necessita de nenhum discurso para se ver que o povo não existe, é mais um dos inúmeros projectos adiados. Quando os libertadores libertaram o petróleo para eles, esqueceram-se do povo, e nunca mais se lembraram dele. De vez em quando lembram-se dele, quando lhes partem as casas para alimentar a República da Podridão dos Negócios, e Angola está em posse de tal gente, para que ao se apoderarem dos bens alheios -  agora crianças, mais uma especialidade do terror – ao partirem as casas também partem as mulheres e as crianças, ao colo ou não, grávidas também, como convém para impor o jogo sem regras do terror. O chicote está outra vez o senhor dos escravos.
A vida é a arte de nos defendermos dos vigaristas, dos bandidos, dos corruptos e dos ditadores.
E para se manter no poder, o exército do senhor sacrifica as populações aos estrangeiros.
A arte dos ditadores é o transformar derrotas em vitórias.
A religião é o acontecimento mais diabólico que o ser humano inventou.
Quanta mais miséria, mais violência.
Quem não gosta de plantas, odeia, mata pessoas.
ÚLTIMA HORA
O DOR – Departamento de Orientação Revolucionária, intima a VOA, o Facebook, angola24horas, Rafael Marques de Morais, Folha 8, Google, Barack Obama, e os angolanos em geral para prestarem declarações sob os abusos da liberdade de informação. Todo o cidadão é e deve sentir-se necessariamente um soldado da desinformação. A nossa visão - não, não é missão, isso era antes, temos que nos adaptar aos tempos - é encarcerar os jornalistas que teimosamente se opõem à nossa desinformação revolucionária, e que será por vontade própria trincheira firme da desinformação. E alguns polícias - onde isto está a chegar - e militantes da UNITA tombarão em qualquer esquina, mas a revolução seguirá o seu caminho. E com a ajuda e apoio dos tradicionais amigos de longa data, Angola edificará o socialismo científico e a democracia popular. E do seu pó nascerá o homem novo muito esfarrapado. Angola é o povo do petróleo para escravizar, para vender aos estrangeiros.
E um país faz-se com sirenes policiais.
E quando se matam polícias significa que o terror está definitivamente instalado, e que por mais que se tente - ainda não temos o que se chama viver em sociedade - viveremos na tristeza do dia-a-dia, porque quem nos governa, parece que lhes interessa o caos, porque daí lhe advém fins políticos? Apresento ao Comando-Geral da Polícia e às famílias enlutadas as minhas sinceras condolências.
Se a governação deixar andar esta violência, duvido que a consiga estancar, ela subirá até atingir o descontrolo total e nem a governação dela escapará, e então, era uma vez Angola.
Mas, quem promove a violência é que vai acabar com ela?
Mas, quando é que esta revolução acaba? Ou já acabou e os revolucionários não? Ou os revolucionários acabaram e a revolução não?
Há homens que são amigos dos seus povos, outros são seus ferozes inimigos.
Nesta República dos tiroteios, agora são diários, depois serão de hora a hora, de minuto a minuto, constantes – como estes revolucionários gostam, sempre aos tiros - porque estas coisas quando começam tendem a alastrar, a piorar, a não parar. Agora, os revolucionários já não têm colonialismo para derrubar, mas têm um povo para neocolonizar, para tirotear.
Há governantes que para se manterem no poder vendem os seus países e povos aos estrangeiros, e justificam-se afirmando categoricamente que os seus povos são analfabetos.
Estrangeiros, bem-vindos a Luanda
Os escravos saúdam-vos!
Usem-nos e abusem-nos!

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