segunda-feira, 10 de março de 2014

A República das máfias





Já temos a absoluta certeza
Das nossas vidas a dominação
Da máfia chinesa e portuguesa
Outro império outra colonização

O poder passa de pai para filho
Neste autocrático reino angustiado
Assim se acende o rastilho
No habitual estado militarizado

De tanto barulho estarrecedor
No petróleo desta sem república
A minha cabeça é escape de gerador
Logo não tem utilidade pública

A água e a luz são o tormento
Só para estrangeiros é a solução
É o nosso mundo do padecimento
Já se avista o final desta revolução

O petróleo dá lucros chorudos
Maná colossal para poucos ricos
De augustais senhores pançudos
Enquanto soçobram os cadavéricos

Prometem que a água é para todos
É apenas para alguns afortunados
E para as populações os êxodos
É o negócio dos mancomunados

Chineses nos livros da contrafacção  
Fabricam milhares de livros escolares
Assim vai o estado da educação
E das demais máfias espectaculares

Com o feitiço tudo se resolve
Esta Nação é grande feiticeira
Nela tudo se move se revolve
População enfeitiçada é desordeira

40 anos com os mesmos problemas
Ninguém lhes encontra solução
Podres não funcionam os sistemas
E qualquer medida piora a situação

O petróleo aumenta a riqueza
O petróleo aumenta a corrupção
O petróleo aumenta a pobreza
O petróleo aumenta a desolação

Nas ruas vê-se o desenvolvimento
Dos grupos e colónias de abastados
E dos paupérrimos em movimento
Maltratados, violentados, colonizados






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