Para
quando a videovigilância
mais
a sua instalação
para
combater a ganância
e
para vigiar a corrupção?
Os
gestores continuam a chegar
Em
Portugal andam a mendigar
Em
Angola rápido a engordar
Em
Portugal de mãos a abanar
E
em Angola sempre a esbanjar
No
paraíso prometido, praia, mar
No
luxo do Mussulo à beira-mar
Entre
gente pacífica para dominar
Tristeza,
fome, até nunca mais acabar
Pois,
os gestores não sabem trabalhar
Sabem
sim, e muito bem sonegar
Que
mais têm para nos ensinar?
O
lucro fácil de nos roubar
E
os nossos empregos a acabar
De
modos que isto está a piorar
Os
barris de pólvora vão rebentar
E
para o mar vão todos nadar
Quantos
conseguirão escapar?
Os
gestores vêm para nos torturar
O
Passos Coelho também vai embarcar
Para
Angola sem forças para navegar
Abandonaram
o alto-mar agora é só voar
À
sorte do destino para qualquer lugar
E
dos chineses nada há a esperar
Porque
se aproxima o invernar
Só
estão aqui para nos atrasar
Mais
comunismo nos querem obrigar
Mas
não aceitamos, vamos guerrear
Ao
nosso petróleo havemos de voltar
A
nossa terra dos parasitas vamos libertar
Não
sabem que Angola já é do chinês?
E
não sabem que também é do português?
O
que é que o angolano lhes fez?
Porque
não se acaba com isto de vez?
E
no país do sol do paraíso sem igual
Consuma-se
o regresso de Portugal
É
só vigaristas!
Como
nos conseguiremos entender
Se
o nosso futuro não estamos a ver
Ó
Diabo! Como é que iremos crescer?
Se
só dos vigaristas estamos a depender
É
só vigaristas neste país a crescer
É
só vigaristas neles a apodrecer
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