terça-feira, 8 de julho de 2014

06-11Jun14. República das torturas, das milícias e das demolições





Diário da cidade dos leilões de escravos

Continuação do dia 06 de Junho
Jose Jacinto Jota, no Facebook. “Transito congestionado na via Calemba II -Ginga Isabel-Luanda sul: cadáveres a bera estrada! Quem matou? São marginais ou não? Ninguém sabe! Foram mortos a tiros!”
O mistério dos escassos dólares: O desastre da Angola LNG que só retomará a produção lá para 2015. A produção de petróleo está aquém das expectativas, segundo o angonoticias: “O Departamento de Energia dos EUA estima que as exportações de petróleo para aquele país provenientes de Angola, Argélia e Nigéria terão caído 41% entre 2011 e 2012, em grande parte devido ao combustível de xisto.” E que: “O relatório estima que o total de perdas nas exportações de petróleo africano para os EUA ascenda a 32 mil milhões de dólares.” E ainda que: A estimativa do Overseas Development Institute (ODI) é de que o aumento da produção de gás de xisto pela China possa levar a uma redução de 30 a 40% nas importações chinesas de combustíveis até 2020.” E segundo as últimas notícias, os EUA já não importam petróleo da Nigéria e a seguir será Angola. A mana Isabel gasta biliões de dólares em compras. Centenas de milhares de estrangeiros fazem uma dramática pressão sobre o dólar para as suas transferências para o estrangeiro. Os empresários estão aflitos para conseguirem dólares para as compras no exterior, pois Angola continua fortemente dependente das importações. E isso da diversificação da nossa economia é apenas mais uma palavra de ordem dos velhos tempos. Neste deixa-te andar os especuladores aproveitam-se e enriquecem rapidamente, fazendo com que o kwanza se desvalorize e o dólar passe a ser a moeda de referência. Os preços sobem à toa. A miséria que antes já se notava claramente passa a níveis de campo de concentração. E a nomenclatura apodera-se do que resta. Angola está a saque… como sempre.
A nota de cem dólares já está a 12.500.00 kwanzas. A corrupção é demais. Nunca tão poucos construíram tanta miséria.
07 de Junho
Há censura estalinista no Portugueses em Angola, no Facebook. Há publicações com sessenta comentários, cento e tal, e depois só aparecem doze, vinte. Pretende-se esconder a verdade para não criar pânico aos portugueses conforme ordens superiores. Mas que matumbice, porque não é possível esconder a verdade. Só estão a complicar mais as coisas e a criar mais insegurança.
08 de Junho
Sempre na eterna desgraça dos quarenta anos, mais um corte de energia eléctrica das 11.44 até às 13.47 horas.
Acrescento: a África é uma posição delicada. E quem não entende nada de África, entende apenas a colheita do lucro fácil para colher tempestades. Há a consideração de que os africanos são todos burros, inferiores, que apenas servem para escravos. Então os estrangeiros jogam para sacarem o mais rápido possível no mais curto prazo possível, desempregando, abandonando os africanos à sua sorte, depois vêm os tumultos, os assaltos seguidos de assassinato porque no rosto se estampa o ódio, sempre mais intenso. Por exemplo: Em Angola, aposta-se na invasão chinesa e dos portugueses em que qualquer profissão serve para roubar empregos. No caso português até há quem pretenda vender carvão em Angola. Chinesas andam na zunga e chineses obrigam à mais abjecta escravidão. Famílias de portugueses sonham e conseguem vir para Angola... desempregando na totalidade os angolanos, como se estivessem no antes da independência. Correm com os mwangolés para depois erguerem edifícios, condomínios, quando depois para entrarem ou saírem deles têm que ser escoltados por seguranças, mas isso só faz aumentar ainda mais o ódio. Num prédio que dizem pertencer ao ex/ministro das Finanças, José Pedro de Moprais, ali ao Zé Pirão, os estrangeiros são escoltados por seguranças com colete à prova de bala, como se grupos de terroristas se preparem para os atacar. E chegam a entrar e sair em passo de corrida. Já alertei e continuarei a alertar para o perigo de tamanha invasão de gente se instalar à força em Angola, que na realidade é em Luanda. Ao atirarem para o desemprego e para terrenos desertos, abandonados ao ar livre, mulheres com crianças, famílias completas, cujo único crime é serem angolanos, milhares de mwangolés criam instabilidade permanente. Os assaltos são a qualquer momento, e a perda de vidas também, porque, que mais resta a milhares de desempregados, que na realidade são escravos, prisioneiros num campo de concentração apadrinhados pelos países grandes amigos de Angola. Isto está muito perigoso, medonho, sem futuro. Quando batem na nossa porta ficamos sempre receosos na expectativa de que nos vêm assaltar. A emigração estrangeira está uma aventura mortal.
09 de Junho
“Presidente ordena combate ao crime” mas o crime da corrupção não existe ninguém que o combata?
Publicidade: o Nuno aprendeu com o pai a fazer brutos desvios bancários. Hoje é dono de um banco.
E para manter a tradição da destruição lá nos caiu outro apagão às 22.28 horas.
10 de Junho
A energia eléctrica do Politburo chegou às 02.24 horas.
Os lordes do petróleo, chineses e portugueses no criminoso neocolonialismo. Afinal, são mais de duas mil residências demolidas no bairro cinco filhos próximo da cidade do Kilamba, sem aviso prévio, sem realojamento, equivale a seis, oito mil dez mil (?) seres humanos atirados para a rua como lixo, melhor dito, o lixo tem melhor tratamento que as pessoas… basta ver os camiões quando o recolhem. E as crianças no mês das crianças?! Ao relento sem água, sem comida. Mais assaltos horríveis, mais mortes, mais recolher obrigatório farão com que o sistema se isole. “Valódia! Valódia! o neocolonialismo é bem pior!” De lembrar que a ordem para mais este campo de concentração veio da presidência da república. Texto baseado no noticiário da Rádio Ecclesia das 12.30 horas.
11 de Junho
Na tal empresa do filho do general sob gestão de portugueses e portuguesas, há quase seis meses que o mwangolé gozou as suas férias, e até à data ainda não lhe pagaram. Ele pede o dinheiro e os gestores portugueses e portuguesas respondem-lhe sempre: já te vamos pagar! Estes comportamentos dos colonos portugueses auguram violentas desgraças.
Estão à espera que isto rebente de vez como uma hecatombe? Se não se põem a pau isto será o fim do mundo. Numa empresa de consultoria sob gestão portuguesa, a jovem mwangolé pediu as suas férias a que tem direito. O FDP do tuga disse-lhe que ela tem que trabalhar mais meia hora por dia. A pretexto de quê? Agora Angola virou Portugal? Sim, é verdade porque até já se publicitam as festas de Santo António. Aos poucos toda a merda portuguesa passa a vigorar aqui como lei. Quem é que incita à violência mortal? Quem é? Ó senhores do Poder do petróleo olhem que isto está prestes a rebentar. Isto está a generalizar-se. Passem bem!
Coloco uma simples questão: os tugas e os chineses vêm para Angola contratados pelo Governo como capatazes de escravos? Isto não é ficção, é pura realidade! E depois? Quem é que aguenta as revoltas dos escravos?
Vinte e duas horas e dezoito minutos. Ouvem-se gritos de criança a cerca de cem metros, pela voz deve ter aí entre dois, três anos. Antes de cada grito ouve-se um som muito forte de algo a bater-lhe. Parece que quem o faz deseja matá-la. Ainda fui na varanda e tentei gritar mas de nada adianta porque ninguém me vai escutar ou prestar atenção. Estou farto desta merda, da selvajaria desta cidade, que de cidade não tem nada, apenas a selva.
Afinal, na tal empresa de consultoria o tuga fdp está a torturar psicologicamente a jovem mwangolé para que ela abandone o emprego, e o tuga mande vir uma portuguesa para lhe ocupar o lugar. Esta situação está generalizada, e há ainda quem fale que estamos em paz, mas são tantas as diatribes que se praticam para que o conflito que se espera seja o mais violento possível. É o fingir que Luanda e Angola estão no paraíso. Garanto-lhes que isto me mete medo, mas como desejam que assim seja, que a vontade lhes seja feita. Viva os racistas! Viva! Viva a incitação à violência! Viva!
Quais são as patifarias de hoje que a seita diabólica, Artur Queiroz e José Ribeiro, mancharão no Jornal do Politburo? Esses sacanas não escrevem nada sobre a corrupção porquê? Porque é fácil utilizarem manobras de diversão para que a corrupção avance. Para que o jornalismo seja um circo e eles os palhaços. De tanto agitarem o fogo ficarão bem “queimados.”
E para que tudo funcione em pleno será criada mais uma comissão de trabalho. A comissão do bom funcionamento da corrupção.
Para acabar com a fome e a pobreza das mulheres, primeiro é necessário ouvi-las através do processo de auscultação da mulher rural.

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