Que
mais posso eu querer
Eu
quero é ficar no poder
É
um facto consumado
Quero
ver tudo arrasado
Proibiram
o limão nacional
Para
que se importe de Portugal
Para
ficar como antigamente
Ao
sabor das regras colonialmente
Angola
é outro Zimbabué
Com
petróleo, não é?!
Também
tem um presidente
Que
preside eternamente
Angola
está em estado terminal
Seguindo
o exemplo de Portugal
Aqui
não se confia em ninguém
E
nos partidos políticos também
O
mal e a hipocrisia encontraram
E
os pobres coitados se suicidaram
É
notável o baixo nível intelectual
Da
oposição, outro estado terminal
Funciona
em pleno a corrupção
Um
país de gatunos jamais será nação
Angola
rui na dupla nacionalidade
Isto
é o que se chama angolanidade
Enquanto
a corrupção governar
Nada
sobreviverá, nada vai mudar
Os
populistas e demagogos cairão
Estas
hordas a bem ou mal sairão
Os
contabilistas vão ter Ordem
Não
funcionarão nesta desordem
Sem
energia eléctrica nada se faz
E
Angola… tu não és capaz!
Em
Benguela a morte está demais
São
abundantes os cemitérios ilegais
Corpos
abandonados nos cemitérios
Só
lhe falta a criação do ministério
Dizem:
a guerra ficou para trás
Viver
na corrupção não é paz
Em
Luanda o crime compensa
E
os criminosos recebem recompensa
Os
cabos eléctricos sempre a queimar
O
postos de transformação a incendiar
E
a oposição faz comunicados
De
apoio ao partido dos crucificados
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