Todos os actos desta governação anunciam que o
seu fim está próximo.
Um ditador faz loucura e caos.
Em Angola julgam-se presos políticos acusados de
nenhum crime. Dizem que é um regime democrático que está em pleno gozo das suas
funções. Entretanto a corrupção está no pódio como grande vencedora. A miséria
e a fome também. As potências democráticas fecham os olhos e nos corredores
apontam que assim é que está bem, que assim é que se faz a estabilidade em
África. Esta é a receita para o incremento do terrorismo, do qual parece que a
Europa não se consegue desenvencilhar, porque quem apoia a corrupção e as
ditaduras que lhe dão origem, no fundo também é terrorista sem o saber.
Cimeira China (rapina) - África. Ah… os chineses
é que vão resolver os problemas das populações porque os dirigentes africanos
demitiram-se, estão no circo das figuras decorativas. O saque da África
exacerba-se. Dá claramente a entender que os dirigentes africanos resolvem os
problemas de África vendendo os seus povos aos estrangeiros. E por isso mesmo
África é o continente da miséria, da fome e da escravidão.
Não há nenhuma ditadura que seja derrotada em
eleições democráticas. Esse é o erro dos incipientes partidos políticos da
oposição.
Um europeu comentava para um amigo também
europeu: «Porra!, estes gajos estão a destruir tudo e pelos vistos nem um caco
sobrará.» E o amigo replica-lhe: «É pá, isto é deles… eles é que sabem qual é a
melhor maneira de destruir um país.» E o outro: «Pois, isso é a mesma coisa que
dizer-lhes que não têm noção de moral, de abnegação, de viver em sociedade E o amigo
segue o discurso habitual da civilização ocidental: «Olha, eles não têm noção
de nada. São bêbados, preguiçosos, gatunos, a única profissão que sabem, e
nisso são peritos, é roubar. E então agora está demais, uma epidemia, de tal
modo que a qualquer hora do dia e da noite até das varandas dos prédios vêem-se
assaltos ao vivo. Em suma, esta gente não tem noção de propriedade. Estão numa
regressão incrível, como se o tempo para eles parasse. Mas tens muita razão,
porque o petróleo Brent já está nos quarenta dólares o barril e o outro
petróleo, o Brent WTI nos trinta e sete dólares. Sim, de facto tens muita
razão, estão no país deles… a brincar aos países. Sem nenhum plano governamental
para a saída da crise do petróleo, a fome será o verdadeiro governante. Os
preços continuam a subir todos os dias e em face disso já se ouve o tocar a
finados por este país e pelo fim deste povo. O caos é o dia-a-dia de Angola. Farsas
de julgamentos de presos políticos é muito fácil, deixar que Angola seja o
primeiro país do mundo em mortalidade infantil, isso é muito fácil. Governar na
corrupção é muito fácil, trabalhar com honestidade é muito difícil. E
finalmente Angola virou pasto de ratos. Submeter as suas populações à
deportação para os inúmeros campos de concentração, obrigando-as ao suplício da
fome, eis a solução final encontrada desta governação completamente
desorientada, desordenada. Não podemos deixar que os maldosos triunfem porque,
que será de nós, das nossas famílias, dos nossos filhos, dos nossos netos. Na
bandeira, a cor preta é a cor da morte e a cor vermelha é o sangue que a
alimenta. A cor amarela é a dos prostrados pela fome.»
Apesar das manifestações democráticas a
denunciarem a loucura do julgamento sem acusação dos presos políticos, o
cavaleiro Luaty continuava na prisão de alta segurança considerado como um
terrorista cérebro da Al-Qaeda em Angola. Também lhe enfiaram a acusação do
desvio das notas de dólares para os terroristas internacionais do Médio
Oriente. E também como prova das suas actividades, excertos de filmes do James
Bond, onde o cavaleiro Luaty aparece como agente secreto na adulteração da
imagem do célebre agente do MI5. Mas perante tamanha infantilidade do regime angolano
que teima na montagem de falsas provas, convicto do poder dos seus biliões de dólares
do petróleo, só que isso acabou-se e agora sem dinheiro a única solução é a
venda de Angola aos governos mercenários amigos que agora – é de pasmar - lutam
contra o colonialismo. Não temos amigos, melhor, os nossos verdadeiros amigos
são a miséria, a fome e a morte. E nas noites somos caçados pelo CAOS,
corruptos angolanos organizados em sociedades. Já não há pessoas, só monstros. É
típico da má governação exigir dinheiro à população que não tem. Então se o
governo não tem dinheiro – está na condição de Estado falido – a população vive
em palheiros, como é normal num governo autoritário, exige-se dinheiro a quem
vive da fome. Não dá para falar, pensar em justiça num país minado pela
corrupção.
Países democráticos que apoiam ditaduras
corruptas, também são corruptos, e também, claro, fabricantes do terrorismo internacional.
Na sua peregrinação universal, a princesa Bel parece
cativar o mundo para mais um abençoado prémio, – tudo o que é desgraça aqui vem
parar – da princesa mais corrupta do mundo e logo por tabela o país mais
corrupto do mundo. Esse prémio será uma notabilíssima distinção da Transparência
Internacional. No dizer do jornalista angolano Rafael Marques de Morais na
Rádio Despertar, espera-se que a princesa Bel compre a Transparência Internacional,
tal como fez com a revista Forbes. Honra e glória à princesa Bel pelo seu extraordinário
empenho e zelo na construção da mulher nova de Angola, porque isso do homem
novo, alguém ainda se lembra, sabe o que isso é? Sem tal abnegação e espírito
patriótico esta pátria jamais seria conhecida além fronteiras. E como tal, no
mundo de hoje a corrupção não manda, comanda.
Luaty ainda se deixou inundar, como
se numa máquina do tempo estivesse a viajar. Porque, como é possível assistir a
tal pesadelo de homens das cavernas, da Inquisição em plena Idade Média, e como
tal torturado, privado do seu bem mais elementar, a liberdade de pensar, de
expressar, de opinar. Será que quem governa Angola veio numa máquina do tempo,
num tempo em que a vontade de um só homem, de um rei tirano, tem o poder de vida
e de morte dos seus súbditos? Matar a seu bel-prazer? O cavaleiro estava
convicto que sim, porque pelo seu procedimento esta gente não é, não pode ser
normal. São invasores que se estabeleceram à força, que pilham e aniquilam
populações.
Na prisão, o cavaleiro não tinha
direito a leituras. Só tinha acesso à literatura dos escritores e poetas
petrolíferos, - dos grandes mestres da literatura universal nem pensar, isso é
tabu - cuja leitura não continha nenhuma mensagem, apenas os feitos dos
revolucionários, sempre os mesmos, que glorificam e endeusam o seu chefe
máximo, o Grande Inquisidor. E de televisão, tinha a do Grande Inquisidor que
mostrava sempre um país de maravilhas onde tudo e todos viviam no êxtase da
felicidade. Também tinha acesso a uma rádio e a um jornal pasquim diário, que
inventavam notícias, melhor, deturpavam-mas, como por exemplo, que no próximo
ano um projecto agrícola estaria terminado. Tais pasquins faziam-lhe voltas no
estômago, de tal modo que lhe apetecia vomitar.
O incrível era o não dar valor à
comunidade internacional que condenava e apelava a que se libertassem os presos
políticos, pois a farsa já não se podia esconder. E o cavaleiro lembrou-se do
Uganda no tempo do Idi-Amin que assim também procedia. Então estava claro que
as coisas em Angola assim a continuarem, tal como Idi-Amin assim também
acabarão.
Se tivéssemos uma oposição de
verdade tais diatribes que nos caem como que vindas do mais profundo do
inferno, nunca seriam possíveis. Uma coisa é certa: a oposição fala, fala,
fala, e o poder não lhe liga, ri-se. Se a oposição não mudar de táctica, mas
qual quê, pois se lhes falta o essencial, a massa cinzenta que está manietada,
não iremos lá. Ainda mais que Isaías Samakuva foi reeleito presidente da Unita,
o que significa que a miséria e a fome vão perdurar, pois nada se resolve a
lamentar.
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