Com a penúria completa, sem os dólares do
petróleo, é um dever revolucionário.
Se não fossem os presos políticos jamais
teríamos democracia e liberdade. Sem eles viveríamos permanentemente numa jaula
sátrapa.
Convém que Angola permaneça o feudo dos
analfabetos, para que a minoria que nos governa e os estrangeiros jurem que
Angola é o paraíso.
Do África Monitor: “Em Angola, chegada a hora, o
Exército vai sair à rua para proteger quem não sentiu os aumentos e a
desvalorização da moeda, quem não sentiu faltas de abastecimento em casa ou
quem deixou a bom recato os carros de alta cilindrada e as grandes casas
protegidas por armas que já podem ser chinesas. E o Povo de Angola, que está a
sentir a penúria da falta de petróleo também está com medo. E a situação vai
apodrecer.”
A história da curta vida do mwangolé: Nasceu na
miséria, viveu na miséria, e na fome morreu.
Antes, devido à guerra passávamos mal. Agora,
devido à paz passamos fome.
Mais de cem mil despedimentos. Um exército de
mais de cem mil famílias famintas. E o ínfimo exército de bajuladores diz que
isso não é problema.
Angola e o que resta da África, são como um
animal ferido de morte que se esvai em sangue sem nenhuma hipótese de salvação
porque os seus líderes agem como chefes tribais.
Os intelectuais (?) bajuladores conduzem-nos à
miséria e à fome.
E que não se deve lutar contra Deus, pois quem o
fizer será derrotado. Mas, como podemos lutar contra uma coisa que não existe,
porque Deus é a invenção dos homens maus para subjugarem os homens bons.
E os exércitos de famintos não beneficiaram dos
dois milhões de dólares pagos à cantora norte americana, Nick Minaj, pela
Unitel, que actuou em Luanda.
Nós sabemos muito bem como é que acaba um país
onde não há noção de responsabilidade.
Afinal é esta a ameaça terrorista que a Polícia
tanto falava, a do aumento dos combustíveis... de tudo. Depois do incrível
aumento dos combustíveis e similares, até da água, da energia eléctrica… e do
pão, é como se Angola fosse contaminada por um vírus de poderosa letalidade,
onde a população corre sérios riscos de em pouco tempo desaparecer ou enfrentar
sem medo o poder.
Neste mundo da maldade acreditei nas pessoas e
vi a minha vida destruída, no viver do frenesi do cai e levanta-te até ao
momento final da força que se esvai, que cai e para sempre vai, como diz a
Igreja, ao encontro do Pai.
06 de Janeiro de 2016, cerca das onze horas da
manhã. Conforme uma testemunha: uma senhora mwangolé aí dos seus quarenta anos,
entrou no banco Millennium na rua Rei Katyavala em Luanda, e saiu com uma pasta
com muito dinheiro, não se sabe quanto. Caminhou pelo passeio para pagar uma
despesa num local bem próximo do banco e do seu carro estacionado. Caminhava normalmente
quando repentinamente – é sempre assim – um jovem assalta-a também muito
rápido, saca-lhe a pasta com o dinheiro e outros pertences, documentos pessoais,
etc, e salta para a moto estrategicamente movimentada que arranca em louca
correria.
Depois de quase dois meses sem um corte no
fornecimento de energia eléctrica, eis que no dia 06 de Janeiro de 2016 surge
um inesperado, desculpe amigo leitor, um esperado corte que começou às 11.40 e
terminou às 15.38 horas. E depois, no dia 10 até ao dia 11 de Janeiro, foram trinta
horas do habitual pesadelo, sem sabermos o que se passou. Será que foi um acto
de terrorismo? Claro, só pode ser, pois quem nos priva assim de energia
eléctrica outra coisa não pode ser.
Creio que não vale a pena virem com lamentos,
porque todos sem excepção viviam acomodados na doce sombra do bananal do paraíso
do petróleo, e como tal não se produzia nada, - sal, jindungo, batata, tomate,
cebola, etc, etc, tudo importado - era só pegar no dinheiro do petróleo e
importar, importar… agora é só esfomear porque não se sabe o que é trabalhar.
Isto não pode continuar assim, com estações de
rádio, de televisão, jornais, etc, para uso exclusivo de analfabetos.
Neste interregno do tempo em que me encontro,
vim aqui parar por acidente e está difícil daqui fugir, confesso que não sei se
terei, se verei o dia de amanhã. É que a bruma do tempo tolda-o e ele acabará
por se extinguir.
Luanda será uma capital inteligente como
Barcelona. Entretanto o lixo engole-a.
Quando algum dirigente da oposição dardeja palavras,
o PR José Eduardo dos Santos, dá-lhe um berro e ele cala-se, fica cagado de
medo. Viver esperançado numa oposição de palavras enquanto a fome nos devora, é
como esperar que uma batalha perdida se ganhe.
Diálogo com um perito amigo: "Como é que as
empresas petrolíferas reagem?, ou reagirão a um preço quase de borla?"
"Vão frear a exploração e a produção. Daí o desemprego em massa."
Portugueses em Angola: “Joao Calcinha.
Epa ainda a semana passada um Angolano me disse que Angola tava a pagar a
divida portuguesa. ..e a agora? Como ficamos ? Pagar como? com kuanzas? Ele há
cada um. Nuno Patrão. Com
dólares!!! Ana Martins. Nem
vale comentários. Na verdade quem não sabe governar a sua casa, como governar
um país como Angola??? Pedro Andrade.
Os angolanos em geral nao merecem um futuro destes so poque acreditaram num
sonho . Sonhar e ser imaturo nao merece castigo . No entanto alguns sem
vergonha merecem bem pior do que isto. João Carvalho.
Guerra civil !!!??? ....já devia ter começado ....:! tinham evitado que aquele
país fosse saqueado e estivesse a passar o que está a passar ! Nuno Patrão. Angola
já teve muitos anos de guerra civil... João Carvalho.
Está a precisar de mais uns quantos , para limpar mais uns quantos que por lá
andam a estragar aquele país.......! Afinal , um país com o subsolo mais rico
do planeta e está na bancarrota é por conta de acontecimentos como a primeira
bilionaria africana ser angolana ........! Manuel António Lopes
Godinho. Infelizmente está a porta o que temia e para evitar assistir a
isso vim. Embora... Uma guerra civil...oxalá esteja errado... Teresa Teixeira.
Não duvido quando Têm um presidente que tem o monopólio de tudo que se espera. Tito Leandro P.
Martins. Isabel dos Santos á pouco tempo em entrevista disse que não
havia crise em angola... José Teixeira.
Para os bolsos dela não. Francisco Valente Coelho.
Tantos anos a roubar um povo e agora nao ha kumbo? Ahahaha ainda existem
bajuladores deste regime.. Ridículos. Joao Carlos Prestes.
Mais uma vez Angola vai cair. E desta vez, não há colonialismo...Há corrupção,
incompetência e insenssibilidade...e, no que diz respeito ao dar a volta por
cima, o mundo tem visto como dão essa volta e, milagres, não há. Ou são os
chineses que os salvam (mas com um custo gigantesco), ou, naturalmente, a
guerra vai mesmo surgir...”
Da agência LUSA/TSF: ”Segundo o alerta, emitido
na sexta-feira (08 de Janeiro de 2016) e que ficará ativo até 8 de fevereiro,
os cidadãos norte-americanos em Luanda são aconselhados, "como medida de
precaução", a evitar a presença no Belas Shopping, Ulengo Comercial Center
e Hotel Baía (centro da cidade). Na mesma informação, os cidadãos
norte-americanos são aconselhados a elevar o nível de alerta pessoal, a evitar
grandes eventos e locais de concentração em Luanda, bem como à revisão de
planos de segurança individuais.”
E a Inglaterra e os Estados Unidos da América comunicaram
aos seus cidadãos através dos seus sítios na Net que em Angola, as províncias
de Cabinda e da Lunda Norte são consideradas zonas de risco para os seus cidadãos.
Comentário de uma portuguesa: Dilma Conceição.
Isso é tudo falso cidade segura é Angola até ao momento.
Se fosse possível fazer de Angola outra Coreia
do Norte, oh!, como isso seria a nossa extrema felicidade… e da China, só que,
- que tristeza – isso não dá, não é possível, e impossível também não é, mas vamos insistindo, investindo com toda a
força da nossa repressão e conseguiremos sim senhor. Temos que dar tempo ao
tempo porque estamos profundamente empenhados nisso. Angola será o paraíso de
todas as ditaduras mundiais.
O colapso do petróleo e outros colapsos: Preços
do barril: Brent, o nosso (?!) petróleo de referência do Mar do Norte, que já
não o é, a 30,31 e o WTI a 30,48 dólares, significando que o fim dos sátrapas
está próximo e o da população também.
Entretanto perde-se precioso tempo com
espectáculos circenses de presos políticos, e muito brevemente como será? O
pior aproxima-se num cenário dantesco e está tudo bem, normalíssimo num país
que vai desaparecer, explodir e desfazer-se em pó.
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