domingo, 26 de outubro de 2014

Banco millennium Angola, a instituição da morte







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Comentário de um vizinho sobre a chaminé da morte do banco millennium Angola: estamos aqui há muitos, muitos anos, aguentámos muita coisa, não fugimos daqui, e agora chega aqui qualquer filho da puta e trata-nos como se esta merda fosse deles.

Há catorze horas - não há motivos para isso, pois a energia eléctrica está restabelecida, a pior explicação só pode ser mesmo por diabólica maldade - que o banco millennium mata na rua rei Katyavala, em Luanda, e como maus bandidos não querem saber de quem morra. E os únicos bandidos são os que andam nas ruas nos assaltos. E estes que nos assaltam com fumo para nos matarem são o quê?! GRANDES BANDIDOS! Custa-me a acreditar que isto seja verdade, mas é mesmo real. Esta cidade está entregue aos bichos, a quadrilhas extremamente perigosas que para conseguirem dinheiro não têm problemas em matar quem quer que seja. É O MESMO QUE VOS ACONTECERÁ. Isto está a ir longe de mais. Assim, isto vai acabar muito mal.

Há 26 horas. Banco millennium Angola, a instituição da morte
Há vinte e seis horas que o gerador do banco da morte nos massacra. Querem-nos matar! É na rua rei Katyavala em Luanda. Oh! Como é adorável o senhor da morte do petróleo. A invasão dos punhais sangrentos nesta cidade das trevas deixa rios de sangue que transbordam nas margens enraivecidas sedentas de vingança, de ódio. Os punhais da morte regressaram em força, e espetam-nos o racismo da decadente superioridade. Estes punhais da morte sedentos desejam outro Ruanda. Estes punhais da morte tudo fazem para que o retorno do colonialismo se anuncie vitorioso. Mas já punhais da vitória se erguem e apunhalam a corja invasora criminosa. Este petróleo é como um gigantesco cemitério de campas abertos que aguarda cadáveres. Este campo da morte está ao rubro. Neste campo de petróleo os barris não têm líquido, têm esqueletos vítimas da facturação do inferno.

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