A
mediocridade segue a violência
A
democracia segue a sapiência
Em
Roma sê romano
Em
Angola sê corrupto, mano
E
no mundo os tugas correm
Fogem,
refugiam-se aqui
Ganham
o seu dinheiro fácil
Com
uma, com dupla
E
terceira nacionalidade
São
cidadãos do mundo
Sim!
Cada um é cidadão
Nesta
terra da podridão
É
ver quem é mais ladrão
Na
sua falsa profissão
E
da sua douta inaptidão
E
nesta ilha das sirenes desalmada
Onde
ninguém sabe de nada
O
dinheiro desaparece por magia
E
sempre quem o faz se elogia
Os
tugas chegam aos magotes
Neste
Éden com os seus filhotes
Estão
por sua conta e risco
Leais
à corrupção, que petisco
Feras
à solta para nos devorarem
O
navio negreiro afundarem
Sulca
o mar da corrupção
O
navio Angola sem capitão
Civilização
das mãos amarradas
E
das cabeças decepadas
De
terroristas localizados
E
outros terrores legalizados
E
a barulheira é uma grave tortura
Não
dá pensar com gente burra
A
paz já deu muitas oportunidades
Já
se eliminou das prioridades
O
dever é trabalhar para o povo
Edificar
a pátria do homem novo
Com
a democracia enterrada
Petróleo
e dinheiro de enxurrada
A
sede do petróleo não se sacia
Nesta
insaciável plutocracia
E
se do petróleo fores amigo
Tudo
estará bem contigo
A
oposição vai levar bofetadas
É
mais um negócio, empreitadas
Com
barras de ferro executadas
Sob
o domínio das estrangeiradas
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