Depois de catorze dias sem energia
eléctrica – uma incrível proeza, pois é muito raro acontecer em Luanda – hoje
cegaram-nos com um corte das 21.54 até às 22.29 horas. Mais uma vez o gerador
do banco millennium Angola na rua rei Katyavala, despejou fumo de tal ordem que
pelas janelas não se via nada, fumo muito denso. Eles sabem que assim matam
pessoas, a missão deles é exterminar-nos, e - desculpem-me – não vejo nenhuma
diferença entre as mortes do Estado islâmico, EI, e as deste banco feitas pelos
portugueses da Teixeira Duarte, que prestam manutenção. Muito mal vai a
engenharia portuguesa, ou melhor, falsos engenheiros que nem trabalhar sabem,
pois quem faz merda desta, não é, não pode ser engenheiro, e ganha os tais
milhares de dólares e outras riquezas, que são a nossa pobreza. Morrer pelo
fumo ou pelo EI, qual é pois a diferença? Nenhuma, pois ambos são actos
terroristas. Luanda está terrivelmente uma cidade sem lei, governada pelo
terror e quando isso acontece nunca se sabe quem será a próxima vitima. Os criminosos
que aqui impõem a sua lei da morte também violentamente morrerão.
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