E
nascerá a fundação dos bancos falidos
Os
bancos são ilhas cercadas
de
corruptos por todos os lados
Qual
será o próximo BES/BESA
Com
mais uma milionária princesa
Tem
muitas galinhas nas capoeiras
De
biliões de ovos das poedeiras
O
BESA é uma capoeira de ovos
O
santuário da descomunal riqueza
Abandonados
estão os nossos povos
Aos
exércitos das comissões da vileza
Há
muito tempo que era esperado
Era
sal a mais estava muito Salgado
Mais
um banco que foi espatifado
E
pela segunda vez nacionalizado
Defendem-nos
os corruptos amigos
Que
em todo o lado é sempre assim
Sempre
com os depósitos perdidos
Por
estas paragens banco é pasquim
No
BESA os tais das ordens superiores
Disseram
que era uma oferta do Natal
E
não devolvem a rapina os estupores
Como
é magnânimo o BES de Portugal
Não
há registos no banco desfalcado
O
BESA está sem sistema avariado
Fingiam
que estava tudo controlado
É
o futebol da farsa do português fado
Quadrilhas
bancárias dirigem bancos
Não
são bancos é terrorismo bancário
Não
são bancos são elefantes brancos
Das
fraudes do sistema mercenário
O
BESA é a nossa nona maravilha
Dos
corruptos que nunca são presos
Um
banco é uma cantina numa ilha
Os
que se prendem são cidadãos tesos
Abundam
as contas nos paraísos fiscais
É
assim que enriquecem os marginais
E
justificam-se que são coisas banais
Corrupção
e desgoverno são naturais
A
KPMG fazia auditoria às contas
E
elaborava relatórios todos os anos
Outra
empresa viu coisas de montas
Em
quinze dias as burlas dos lusitanos *
Assaltaram
o banco e saíram impunes
O
dinheiro que roubaram fica assim
São
das ordens superiores são imunes
Caímos
irremediáveis num pasquim
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