E as cegonhas moviam-se sem mar
e em terra tudo enterrado
califado
Não, apenas findava alguém
que procurava o tempo perdido
do palavreado
As noites adormecem desumanizadas
com tantas almas espoliadas
acordadas, em jangadas
afogadas
Tanto amor fingido numa dádiva a uma
criança
até as flores são bastas
se desbastam
de hipocrisia
É suficiente o sorrir de apenas uma
mulher
que o Mundo se contenta
se move
E como nela o sorriso se acabou
o mundo se descontentou, avessou
E muitas de nós
se desvanecem nas amarguras da vida
num estendal perdido
Um terno sorriso chega ao coração mais
rápido
do que um corpo fluido, poluído
Imagem: polivanda.blogspot.com
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