Com
os novos colonos
A
miséria não se altera
Não
são capazes de fazer nada
Os
estrangeiros saqueiam a África
Depois
dizem que somos atrasados
Os
da mata não devem governar
Antes
era a guerra colonial
Agora
é a violência neocolonial
Nesta
terra só se produz miséria
Para
destruir uma nação
Basta
uma forte dose de religião
E
inquisição
Sair
de dia é a vida arriscar
À
noite em casa vem nos assaltar
Em
muitos e muitos anos nada se fez
E
querem-nos amarrar outra vez
Nesta
injustiça é só sofrer
Que
faz alguns enriquecer
E
milhões empobrecer
Sem
informação nada sabemos
Sumariamente
executados seremos
Pagam-se
os serviços e não se é servido
Tudo
é pervertido
Viver
na selvajaria não é solução
Um
governo, um palácio não é nação
Com
uma estrada asfaltada
Isso
não conduz a nada
A
reconciliação da destruição nacional
É
bom, eu gosto, é irracional
Cheira
a perfumes do comité central
Do
insensato raciocínio mental
Já
não se pode respirar
Até
esse direito elementar
Nos
acabam de expropriar
Esta
democracia vai a enterrar
E
se acreditarmos neles
Seremos
piores do que eles
O
artigo 47 não fala de manifestação
Não
sabem ler?! Fala de repressão
Os
genocídios fazem-se com facilidade
Negam,
é o informar com verdade
Mas
que diabólica falta de seriedade
Ninguém
pára esta monstruosidade?
Sem comentários:
Enviar um comentário