sexta-feira, 12 de junho de 2015

Há sete anos que a morte te levou


E maravilhosas recordações deixou
O amor de mãe para sempre ficou
O carinho do teu amor enlevou

Para lá do mar vejo montanhas carregadas de denso nevoeiro encimadas por nuvens escuras e ameaçadoras que não me deixam abraçar-te.
Estou na margem sentado no cimo de uma alta rocha contemplando-te sob o agitar naufragado de duas palmeiras.
Estendo as minhas mãos para te acariciar mas o denso nevoeiro não me ousa deixar.
Para lá dessas montanhas onde estás, a morte é a recordação da eterna solidão. Tu, minha mãe, repousas no meu eterno coração.

Ó minha mãe que o tempo levou
O teu amor nunca mais me abraçou
Eis o meu amor que te dou
Neste infortúnio que me arrastou






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