sábado, 28 de julho de 2012

O Cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na Demanda do Santo Graal (25) a água lava tudo, mas os intolerantes e corruptos permanecem imundos.



O nosso cérebro alegra-se, maravilha-se com os sons musicais que lhe adentram. E o estresse é vencido. É muito fácil sermos felizes, mas existe um pequeno grupo que governa o mundo, que não quer, e nos odeia quando exibimos o amor. O perfeito equilíbrio da Natureza existe porque lá imperam as leis sublimes do amor. A Natureza é Deus, e o resto uma perda de tempo. Com tanto desamor evidente, é latente a vingança, o extermínio da espécie humana. Amar o amor da Natureza é o fundamental.

Se todos somos filhos do Universo, porque só alguns, sempre os mesmos, dele beneficiam? Ser pobre é um pecado, ser rico é bom aos olhos de Deus. Nunca entenderei o quanto mais a Igreja clama por Deus, e a nossa miséria não pára de aumentar. Não, não é porque nós deixámos de acreditar em Deus, mas a Igreja com a sua milenar hipocrisia, facilmente destruiu Deus. Acabando com a hipocrisia da Igreja, Deus se aproximará de nós, e julgará, e condenará os falsos sacerdotes que insistem em falar em nome do reino de Deus, sempre eleitos fraudulentamente.

Depois de décadas permanentemente a estupidificarem o povo com ultra doses de analfabetismo, chegou o momento ansiosamente aguardado das eleições. E um grande obreiro apresentou-se perante tão destrambelhado bando populacional e rebentou-lhes: «O nosso caminho é só um! O do voto eterno na escravidão merecida. Votem em mim, e terão miséria certa! Luz, água e casas, tudo reduzido a pó!» e os analfabetos votaram no grande obreiro, e ele ganhou tão folgado, tão não inesperado. Se não se fizer imediatamente uma revolução no ensino, Jingola revalidará de campeã nacional do analfabetismo. E ficará como carreiro de formigas sem rumo, sem destino. Jingola, continuada com os mesmos arautos, a mesma engenharia, arquitectura, doutoráveis, poetas e escritores, que cantarão os feitos da magistratura do grande barqueiro. Os libertadores prometeram-nos a independência e a liberdade. Afinal, de tanto sangue derramado libertaram os poços petrolíferos só para eles. O petróleo da cor do sangue derramado de tantas vítimas inocentes que acreditaram no logro. E Jingola jorra sangue de som petrolífero, de raios diamantíferos. De um só petróleo e de um só diamante jorram as sementes do mal.
E há um país (nadava), agora afogou-se no álcool da propensão. Enquanto subsistir o medo de taxar, declará-lo publicamente que tal governante é incompetente, e enviá-lo para onde nunca devia ter saído, vamos recuando até cairmos na fogueira, na queimada final.

No início do primeiro dia proclamou-se que nunca mais haveria colonialismo e escravidão, e a energia eléctrica e a água jorravam abundantes. Depois desse dia, tudo se afogou e secou. Então que prazer nos dão as promessas das mentiras? Nenhum! Continua tudo na mesma, miseravelmente pior. Campeões invictos da incompetência, da derrocada moral e social, da corrupção… do tudo sem solução. Não é um país, é uma reserva de caça dos caçadores imobiliários neste estado fundamentalista.
Os preços dos comestíveis sobem e dantes o inimigo era o imperialismo, agora é a população. Poder que actua global na fome local.

Ainda continua como fundamental, a aberração da destruição de povos e civilizações. E tudo fica no lendário, num inconsciente colectivo inexistente. Fabricantes não edificantes, mas movidos, possuídos do anormal poder destruidor. E as hordas dos ainda escravos saúdam-nos em mais uma gloriosa luta da libertação da destruição.
Eles são os algozes, e nós os mártires. Isto não é governar, é martirizar. Isto não é Jingola, é o que dela resta. Que pobreza de espírito excepcional que enche Jingola constantemente de novas construções, dos tais legais, e depois anunciarem como se de uma grande descoberta se tratasse: «Temos um grande défice de energia eléctrica e água, são insuficientes, não suportam a actual demanda de consumo.» E uma nação não nasce com inadaptados, muito pelo contrário, falece nas mãos ávidas por um pedaço de pão e na justiça despedaçada. E o constante anúncio, de que a felicidade do jingolano está na miséria. Significa que quanta mais miséria, mais riqueza e felicidade. Então destrói-se um país, e ainda se clama que isto é que é uma boa governação? Ah! Não andamos, nunca saberemos quem somos e para onde vamos. Isto é uma selva de alguns animais humanos ferozes que perseguem um rebanho de vítimas indefesas, tanto nacional como internacionalmente, e delas se alimentam. É o seu privilégio na carnificina consentida e legalizada. Afinal o silêncio é das atrocidades cometidas, é lei. Para quê fazermos planos para amanhã, se a energia eléctrica e a água nos vão mais uma vez. É o sistema político no seu melhor, que às escuras e na sede nos vão deixar. E ainda falta, e acontecerá, o fecho de mais ruas de Jingola para eles construírem mais prédios deles. Algumas ruas e alguns passeios já fecharam, e lá moram as destruições desta urbe.

Já por aqui viver se torna a cada dia que passa uma proeza de subsistência, isto está mesmo periclitante, sem esperança. Mas eles festejam os aniversários das suas festas alagadas com petróleo. São um reino dentro de outro. O reino dos opressores e dos oprimidos, o dos senhores medievais acastelados e o dos servos dos aterros do lixo. Tanto assim retrocedemos no tempo que eles, os nossos senhores, dele não desejam escapar, e nele se desejam eternizar. É tudo deles, e nem para nós uma gota de petróleo derramado sobra. Será uma luta tremenda para escapar-lhes da morte. Impuseram-nos o ambiente do viver em estado de guerra permanente. Só que oficialmente não o declaram. É o triunfo da incompetência e da irresponsabilidade. Não podemos continuar mais a viver nesta podridão de vida, onde já não existe sociedade.

Polícias mata-mulheres. Assim como as coisas estão, nem para sobreviver dão. O desprezo com que nos tratam está a ficar insuportável. E a principal ocupação dos líderes políticos no poder, é a perseguição sem dó nem piedade aos opositores políticos. É horrível viver debaixo de um regime que não nos oferece a mínima garantia de futuro. E assim não adianta traçar planos, porque nunca se concretizarão. Quando conseguirmos líderes competentes, corajosos, e verdadeiramente amigos do seu povo, então sim, seremos finalmente livres, independentes, felizes. Até lá, resta-nos a viagem inglória, o lugar-comum de que Jesus Cristo nunca mais vem. E as prisões já nem chegam para alojar tantos presos. Este é o prémio do juramento que nos prometeram.

Dizem que a água lava tudo, mas as bocas dos corruptos permanecem imundas. E os intelectuais da nossa praça, quando confrontados nas lides das suas ideias por outros antagonistas, de imediato soltam os seus cães de guarda. Porque eles são os únicos, os melhores, os deuses. E não há mais ninguém melhor que eles. Até erguem os seus próprios pedestais onde lá se endeusam e tentam proclamar novas filosofias, novas religiões. E tudo fica tão confuso, tão mesquinho, tão de chafurdar na lama. E todos se enlameiam, conduzidos neste desespero, nesta tirania sem saída. São comboios sem vida que descarrilam na juventude alcoólica dos sem futuro tchavola, sem vida. E a teimosia da manutenção de um só partido no poder, é cavar a sepultura da divisão, da destruição da nação Jingola. Que na realidade actual nada tem de nação. Apenas destroços que deram à costa do grande naufrágio sem timoneiro. O problema é que os abutres são demais, e os despojos não chegam para todos.

É necessário prestar muita atenção à infinidade das seitas religiosas que estão a dividir e a provocar um intenso ódio, antagonismo na população. É a anunciação do princípio do fim da fé. A nossa liderança é a dos esfomeados de Jingola. Estes intelectuais que apenas desejam evidenciarem o protagonismo das suas vaidades. E intelectos podres não têm futuro. Não é o poder que é eterno, a oposição é que é efémera.
Todos os caminhos conduzem ao poder, mas a incipiente oposição perde-se neles.

1 comentário:

  1. Se todos somos filhos do Universo, porque só alguns, sempre os mesmos, dele beneficiam? Ser pobre é um pecado, ser rico é bom aos olhos de Deus. Nunca entenderei o quanto mais a Igreja clama por Deus, e a nossa miséria não pára de aumentar.....Magnifico amigo, trágico, real e inacreditável... Não é o poder que é eterno, a oposição é que é efémera....obrigada por partilhar conosco e denunciar, obrigada por não ser mais uma alma que cala e observa!

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