E Angola continua como nos tempos da guerrilha. É só ver como as angolanas
carregam fartas coisas nas cabeças para abastecerem os guerrilheiros nas
diversas frentes de batalha, a miséria dos seus lares.
Uma guerra "parece" que acabou, e outra começou. Esta
"guerra" de circular por Angola em missão de serviço é de facto uma
missão de suicídio. Não há regras, é o: vão só, e desenrasquem-se, porque a
morte não tem contemplações, e se morrerem foi no cumprimenta do dever. A
Pátria honra-os, venera-os pelo gesto patriótico. Como sempre não há culpados.
É como aquele vizinho do andar de cima, aprendeu com os chineses?, que
espatifou a varanda e quando chove, a água infiltra-se no apartamento do
vizinho de baixo, e chamado à responsabilidade: «Eu não tenho culpa nenhuma, a
chuva é obra da natureza.» Ainda não é chegada a hora de exigir
responsabilidades por tanta mortandade em vão?
E depois de tudo espoliado, os espoliadores vem-nos discursar sobre o
combate e redução da pobreza e a instauração da democracia.
Era um país muito engraçado, tinha democracia, mas não tinha democratas,
esqueceram-se, não os havia. Ninguém se lembrou disso?
Não é necessário realizar eleições, porque elas já estão de antemão ganhas
pela força dos nossos argumentos: as barras de ferro. E venceremos as eleições
porque e sobretudo, essa é a vontade soberana do Todo-poderoso.
A corrupção é uma manifestação não autorizada, ilegal, que origina
arruaças, tumultos, constante confusão, guerra, etc. É de carácter permanente,
ela manifesta-se todos os dias em todas as ruas, e as autoridades dela
dependente aprovam-na, muito em especial as igrejas da feitiçaria e a nossa
nobreza.
Mais outro dos infindáveis e brutais apagões: 10 de Abril das 20.29 até às
11.34 horas do dia 11 de Abril. E como nunca dão explicações, aqui seguem
quatro hipóteses: Primeira: o cabo eléctrico foi destruído por uma empresa
chinesa que escavava anarquicamente, talvez à procura de petróleo ou diamantes.
Coisa vulgar, o chinês repara (?) de um lado e estraga do outro, de modos que
fica tudo na mesma, isto é, pior.
Segunda: O cabo eléctrico queimou.
Terceira: O posto de transformação explodiu.
Quarta: a instalação não suporta o consumo. Pudera, com tantas
centralidades e reconversões não há energia eléctrica que aguente, mas eles não
sabem disso, obviamente, porque este Governo é de facturação.
Comprei uns binóculos potentíssimos e mesmo assim não consigo ver a
oposição. Será que os binóculos são da maiuia chinesa?
Aqui não se calunia, não se difama, não se ameaça ninguém, apenas se
denunciam os actos de corrupção, que depois originam queixas-crime por parte
dos visados de, calúnia, difamação e ameaças de morte.
Sim, mas Deus inventou um demónio Branco, que não deseja nada, ninguém saudável.
Tem que ser tudo doentio, abundante de poluição e de cemitérios. Pobres
demónios que já não sabem, e jamais saberão?, o que é o amor.
O Poder desenvolve, obriga a juventude a participar, no alcoolismo se
generalizar, e depois faz campanhas massivas contra o uso do alcoolismo. Assim
como as campanhas contra a violência no género, quando em manifestações
pacíficas massacra mulheres. Como os dois exemplos da mais retrógrada
selvajaria que se pode ver no corpo de Ermelinda Freitas, militante do BD, as
marcas das democráticas barras de ferro. Bom exemplo da violência no género.
Parece que tentam imitar o Assad da Síria, mas já se aperceberam que lhe resta
pouco tempo de poder vitalício, ou não?!
Eles não querem mais ninguém, querem ficar sozinhos, com Angola só para
eles.
Estava com uma jovem que trabalha no Grupo Rádio Nacional, e que conheço
desde criança, falávamos sobre a manifestação do dia 10 de Março, ela
respondeu-me de modo autoritário: «Quem lhes manda fazer manifestações?» Pensei
que era uma espécie de brincadeira da parte dela, e disse-lhe: «Então, o
direito à manifestação não está consagrado na Constituição?» e ela: «Sim, mas
quem manda esse… como é que ele se chama?» «Filomeno Vieira Lopes.» «Pois, ele
é de um partido político e não devia estar na manifestação. Os partidos
políticos não devem manifestar-se, só falam mal do presidente.» «E isso
justifica… o bater-lhe com barras de ferro? Então não sabes que se assim
continuarem, que será de Angola? Querem-na só para vocês? Essa vossa loucura vai-lhes
sair muito mal.» Não ousou falar-me mais, recolheu-se no silêncio.
E um presidente-democrata com biliões de dólares, um poderoso exército, com
caças e helicópteros de combate, mísseis, com um exército de Polícias
anti-terror fortemente armado, com outro exército de guarda presidencial, com
milhentos de seguranças… é responsável pelo comando da tentativa de morte de um
opositor político desarmado, por um vulgar lúmpen armado… com uma barra de
ferro. E com este acto explodiu Angola. E como é que acabaram e acabam os donos
dos reinos do terror?
«Uma obra improvisada é uma coisa boa.» Cidadão embarcado na propaganda
política deste “Reich” na RNA – Rádio Nacional de Angola, 13 de Março,
noticiário central das treze horas.
Em Angola há poucos jornalistas, os outros são funcionários. Alexandre Neto
Solombe, jornalista correspondente da VOA.
A corrupção desenfreada é uma manifestação pacífica ou violenta?
Há governantes que mantém os seus governados regularmente abastecidos de
água e energia eléctrica e em geral bem-estar. Em contrapartida há alguns
teimosos e experientes governantes, que abastecem normalmente com pancadaria os
seus povos com barras de ferro e outros artefactos primitivos. E o mais
incrível é que conseguem manter-se no poder por fartos anos. Será este o êxito
da moderna governação?
«Luanda é um espaço extremamente complexo.» Suzana Inglês.
A união faz a força. Com o nosso Poder, a união faz-se à força.
Bem governar é com barras de ferro massacrar. De facto, as barras de ferro
da repressão de uma governação são as suas responsabilidades acrescidas. Uma
República de Barras de Ferro?
E “limpando”, barrando opositores políticos, obtêm-se a pureza, a perfeição
da democracia?
Esta está muito boa, sim senhor. Compro um terreno e nele edifico a minha casa.
Depois, com a minha família na nossa casa, aparecem uns homens violentos com
barras de ferro e sem aviso prévio, partem-me a mim, a família e a minha casa e
espoliam-me o terreno, assegurando-me que estou ilegal, que é tudo reserva do
Estado, incluindo as famílias.
Luanda. E várias fábricas foram inauguradas para a produção em série de
barras de ferro, com a marca registada 10M, 10 de Março.
"Cada dia me sinto mais contente por ser de Angola. Estou a gostar
cada vez mais da minha terra." (Cardeal dom Alexandre do Nasciemnto, em
entrevista à RNA.
Horóscopo: o nosso Partido do Trabalho quer-nos levar para o destino do
outra vez colonialismo e escravidão, isso é que não.
A nossa luta é ente corruptos, os maus, os bons, e os honestos.
Já notaram que a actividade principal deste Governo é partir casas? É que
não se houve falar de outra coisa.
É possível existir uma governação só com aspectos positivos? Em Angola é.
Entretanto, a democracia dos bombardeios sobre as populações da Síria
prossegue a ritmo bombástico. Há democracias que vão a votos disparando sobre
os seus eleitores, outras preferem urnas onde nelas se deposita um papel
dobrado a que lhe chamam voto, e onde já se sabe de antemão quem será o
vencedor, sempre, por maioria absoluta. Onde há ditaduras, há muitas
sepulturas, e claro, cemitérios e hospitais insuficientes. Para se manterem no
poder, vale-tudo, até o enlouquecer.
Mas esta está muito boa: então agora já se decidem e se ganham eleições por
via administrativa?
E isso faz-me lembrar aquelas cenas teatrais quando o sacerdote impunha,
que para se realizar o milagre, era necessário trazer-lhe uma virgem para que
ele possuindo-a o milagre aconteceria. Espertalhões. Alguns desses sacerdotes
dessas seitas ainda impingem isso. Crentes não lhes faltam, é o que mais
abunda. E quem faz que isso aconteça?
Meu Deus! Viveremos sempre rodeados de incompetentes, irresponsáveis,
imbecis, canalhas e dos seus mentores?
Eis os destruidores do nosso quotidiano e do nosso futuro. É como aquela
anedota bem conhecida, “dar à criança tudo o que ela merece” … a miséria.
O povo também é petróleo, e como tal também é para extrair.
Em Angola não há pessoas, povo, só existe petróleo, diamantes, bancos,
casinos, geradores eléctricos, e corrupção radical que nos conduzem à miséria
total e completa da inviabilização das eleições.
Que interessa um país como Angola ser muito rico se não tem energia
eléctrica.
Angola não oferece futuro para ninguém, porque vai ficar numa espécie de
mina de petróleo e diamantes internacional, e para isso não importa nem um
pouco aniquilar o povo angolano, que é o que já se vê. Sem água, sem luz, só
petróleo…
A opção marxista-leninista do partido único, do homem novo, das
centralidades, das reconversões, etc, não inviabiliza as eleições?
E as seitas religiosas também não regridem o processo eleitoral? E a
propósito: quem obtêm lucros com esta república das seitas religiosas?
Invadiram e já destruíram Angola e os angolanos? Servem os desígnios da “seita”
política que não larga o Poder?
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