sexta-feira, 20 de abril de 2012

E de repente olhei para todos os lados e só vi democratas, mas democracia não


O segredo da subida vertiginosa do nosso PIB está na imensidão de tubos e noutras coisas férreas que os chineses habilmente executam, só eles sabem o segredo de tal façanha. E quantos mais ferros cortados, mais seremos alavancados.
Até as eleições privatizaram
Agora impuseram-nos o silêncio da não escolha, a escola da prisão, e por isso mesmo retornamos prisioneiros do passado.
Consiste num erro gravíssimo o nosso inadequado, ultrapassado Poder, condenar e silenciar os líderes das formações políticas da oposição. Eles representam milhões de pessoas, entre militantes, simpatizantes e amigos. Então, na realidade o Poder está a ameaçar, a guerrear com o povo angolano. E se juntarmos a isto os militantes que já lhe fogem, os do Sambizanga e do Rangel que mandaram-no passear, não comparecendo no comício da Cidadela. O Poder e os seus colegas vazios de conteúdo encontram-se na viagem do fim do tempo, que faz com que se vejam inimigos por todo o lado, nas sombras, nas baratas, nos ratos etc. Estão a ficar irremediavelmente sós e mal acompanhados. O final é… condenarem-se ao ostracismo.
Quem ameaça pessoas e guerreia com a população faz o mais fácil que qualquer também é capaz, como o premir do gatilho de uma arma, revela incapacidade de se autocontrolar e jamais uma nação governar.
E com o novo modelo de governação da gestão das manifestações, um campo em cada bairro, de inspiração comunista chinesa, que mais virá made in China?
E se tentarmos o regresso às origens, provavelmente/naturalmente somos todos irmãos, descendentes da mesma árvore. Para mim o que conta não é a origem do indivíduo, mas sim o valor da sua massa cinzenta, a sua luta na resolução dos problemas sociais. A sua integridade, frontalidade e honestidade
Olhar é mostrar, provar que a imensidão do Universo é microscópica, tal e qual como o amor é. 
Os países emergentes ainda não revelaram nenhum sucesso, somente revelaram algum crescimento. Muito desse crescimeno também se deve às disponibilidades existentes nos países com economias mais fortalecidas (que tinham). Se a Grécia cair a Europa cai, se a Europa Cair os países emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, toda a américa-latina, e o mundo cairá. In Maga Min. Diário Económico
A questão fundamental não está aí como é evidente. A economia mundial está sem sistema porque políticos corruptos serviram-se da democracia para serem democratas, quando na realidade não passam de malfeitores. E os bancos, feitos com eles na mais elementar mixórdia, um curral onde os porcos não se cansam de chafurdar, diga-se de passagem, como é possível criar empregos se o dinheiro existente é electrónico, falso, fruto das monumentais vigarices bancárias que os sucessivos governantes apoiaram conluiados com o sistema. O que há a fazer, e vai acontecer é que o sistema já não dá e outro nascerá. A Europa e o resto do Mundo esperam um ciclone Katrina de grau muito devastador.
Que até ultrapassam Goebbels. Estes são sem dúvida nenhuma os analfabetos perfeitos. Laboram como no tempo dos pombos-correios, e na Idade da Pedra Lascada. Quando os idiotas chegam ao poder, mas parece que o mundo está cheio deles, no pódium. É caso para dizer: cada vez que os idiotas se instalam no poder, é sinal de que outra revolução está a nascer.
«Não se envolva em conflitos que não são seus.» Incluindo os terramotos, vulcões, maremotos, ciclones, o 11S, e as prisões arbitrárias mais o machado que corta o pensamento? E os milhões de cadáveres espalhados pelo chão do mundo da miséria, passo de lado?
Também a Constituição de Angola está presa sob a acusação de manifestante/arruaceira. Levaram-na também para parte incerta e torturada sem dó nem piedade. Está abandonada algures por aí. Que horror, um país sem Constituição.
Há quem esteja no poder como um benfeitor. O povo gosta-lhe muito e vota-lhe 99,9 %. Não surpreende que esteja há muito tempo no poder.
E quando já não existir comunicações, nada surpreendente, porque os tempos estão a voltar para trás, aqui vai uma solução, deixa ver se me recordo: um fio de bobine de diâmetro o,50 mm, que se enrola num, por exemplo, papelão/canudo do papel higiénico, uma lâmina de barbear que faz de condensador, uma ponta de lápis de carvão, um alfinete, auscultadores, uma pilha dessas de 9 volts, e um bom bocado de fio para antena.
Recordo-me de um trecho do António Aleixo, que creio vem a propósito: Encaro com mágoa imensa / neste mundo a excepção / até nos cães há diferença / uns vivem bem outros não.
Não duvido: A demolição das casas/casebres, a miséria, a fome, a manipulação da informação, quase quarenta anos de poder, os disparos sobre a população indefesa, etc, etc, são evidentes manipulações. Quando a principal função de uma Polícia é disparar sobre a população, pergunta-se: como terminará a governação que a dirige?
Será que o mwangolé virou também tribo do Amazonas para exterminar?
A informação pública que temos, incluindo a de uma rádio privada, lavam-nos e deturpam-nos constantemente a informação. Manietar a informação é incentivar a violência?
Uma paz podre. De fonte fidedigna acabo de receber a informação de que portugueses e brasileiros estão numa campanha, de sob qualquer pretexto despedir os mwangolés das empresas, para no lugar deles empregarem os seus compatriotas. Assim nunca teremos paz.
Perante o silêncio habitual, da sepulcral oposição, pergunta-se: será que a oposição está conivente, também faz parte do negócio, dele recolhe dividendos? A que se deve tanto silêncio? Vamos continuar com o orar à epidemia de comunicados? Ou é preferível abraçarmos uma das incontáveis seitas religiosas para nos iluminarem os caminhos imensamente obscuros das nossas aspirações? Melhor ainda: fortificarmo-nos na feitiçaria, eis o nosso futuro? É que isto já descambou num tamanho marasmo, que dá a impressão que já não existe nada nem ninguém que nos salve da tão apregoada desgraça, da perda do que existia de humano. Decididamente embarcámos no abandonar o anvio.
Estou aqui, presente! Com outra postura, observando, estudando os bois à frente da carroça.
Os corruptos que acabem e então as formações políticas decerto reforçarão e evidenciarão a sua maturidade política. Onde apenas existem campos de concentração da corrupção, sem sombra de dúvidas que a demonstração da infantilidade política nunca cessará. Os problemas fundamentais da instauração da democracia em Angola resumem-se apenas em dois: corrupção e intolerância política. Diria que hoje o panorama está diferente... trata-se simplesmente do Poder contra, a afugentar a democracia. Diria mais: é o Poder contra tudo e contra todos, inclusive contra a população?
Alguém me consegue explicar o que é isso da SADC? É que me desculpem, mas por mais que tente não consigo entender. Será um monstro? Um cadáver? Uma coisa do outro mundo? Uma coisa jamais vista? Inclino-me mais para um mero passatempo, um local de veraneio para distracção? Um teatro de exibição dos nossos cientistas(?).
Ainda o espectro “sulano”. Será que os eminentes deputados do MPLA que reescreveram a odisseia parlamentar “sulana” na Assembleia Nacional “Nortista”, configuram o estado latente da doença de “Alzhzeimer”? (Calma, calma, não me encomendem feitiços.)
A nossa sociedade ainda está muito estalinizada? O que é que se deve fazer para acabar com esse sistema político tão retrógrado que não nos deixa sair do obscurantismo?
E mais de cem casas implodiram no Sambizanga pelos comités da implosão nacional de Angola, esses que defendem os interesses dos especuladores imobiliários, que agora mudaram de nome: novas centralidades. Atiraram os moradores para a nova cidade do Zango, onde mais tarde a equipa do “super-homem” lhes tornará a atirar para outro Zango, e sempre assim sucessivamente.
Muitos ao relento, a 19 graus de temperatura e humidade a oitenta por cento.
Ainda há quem acredite que essa gente votará na oposição. Acho que não, porque até lá já estarão tuberculosos, prontos para votarem no Hospital Sanatório de Luanda, que está em tal estado de degradação, assim como a Nação, que dir-se-ia também tuberculosa em último grau. Já se esqueceram que a tuberculose e a cólera são as doenças da extrema miséria? Ficam mas é na abstenção. Então, se nenhum partido da oposição os defende, não faz manifestação, eles não lhes vão votar não.
Quem casa quer casa… ao relento.

Imagem: cantacantos.com.br

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