O segredo da subida
vertiginosa do nosso PIB está na imensidão de tubos e noutras coisas férreas
que os chineses habilmente executam, só eles sabem o segredo de tal façanha. E quantos
mais ferros cortados, mais seremos alavancados.
Até as eleições
privatizaram
Agora impuseram-nos o
silêncio da não escolha, a escola da prisão, e por isso mesmo retornamos
prisioneiros do passado.
Consiste num erro
gravíssimo o nosso inadequado, ultrapassado Poder, condenar e silenciar os
líderes das formações políticas da oposição. Eles representam milhões de
pessoas, entre militantes, simpatizantes e amigos. Então, na realidade o Poder
está a ameaçar, a guerrear com o povo angolano. E se juntarmos a isto os
militantes que já lhe fogem, os do Sambizanga e do Rangel que mandaram-no
passear, não comparecendo no comício da Cidadela. O Poder e os seus colegas
vazios de conteúdo encontram-se na viagem do fim do tempo, que faz com que se
vejam inimigos por todo o lado, nas sombras, nas baratas, nos ratos etc. Estão
a ficar irremediavelmente sós e mal acompanhados. O final é… condenarem-se ao
ostracismo.
Quem ameaça pessoas e
guerreia com a população faz o mais fácil que qualquer também é capaz, como o
premir do gatilho de uma arma, revela incapacidade de se autocontrolar e jamais
uma nação governar.
E com o novo modelo de
governação da gestão das manifestações, um campo em cada bairro, de inspiração
comunista chinesa, que mais virá made in China?
E se tentarmos o
regresso às origens, provavelmente/naturalmente somos todos irmãos,
descendentes da mesma árvore. Para mim o que conta não é a origem do indivíduo,
mas sim o valor da sua massa cinzenta, a sua luta na resolução dos problemas
sociais. A sua integridade, frontalidade e honestidade
Olhar é mostrar, provar
que a imensidão do Universo é microscópica, tal e qual como o amor é.
Os países emergentes
ainda não revelaram nenhum sucesso, somente revelaram algum crescimento. Muito
desse crescimeno também se deve às disponibilidades existentes nos países com
economias mais fortalecidas (que tinham). Se a Grécia cair a Europa cai, se a
Europa Cair os países emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul,
toda a américa-latina, e o mundo cairá. In Maga Min. Diário Económico
A questão fundamental
não está aí como é evidente. A economia mundial está sem sistema porque
políticos corruptos serviram-se da democracia para serem democratas, quando na
realidade não passam de malfeitores. E os bancos, feitos com eles na mais
elementar mixórdia, um curral onde os porcos não se cansam de chafurdar,
diga-se de passagem, como é possível criar empregos se o dinheiro existente é
electrónico, falso, fruto das monumentais vigarices bancárias que os sucessivos
governantes apoiaram conluiados com o sistema. O que há a fazer, e vai
acontecer é que o sistema já não dá e outro nascerá. A Europa e o resto do
Mundo esperam um ciclone Katrina de grau muito devastador.
Que até ultrapassam
Goebbels. Estes são sem dúvida nenhuma os analfabetos perfeitos. Laboram como
no tempo dos pombos-correios, e na Idade da Pedra Lascada. Quando os idiotas
chegam ao poder, mas parece que o mundo está cheio deles, no pódium. É caso
para dizer: cada vez que os idiotas se instalam no poder, é sinal de que outra
revolução está a nascer.
«Não se envolva em
conflitos que não são seus.» Incluindo os terramotos, vulcões, maremotos,
ciclones, o 11S, e as prisões arbitrárias mais o machado que corta o
pensamento? E os milhões de cadáveres espalhados pelo chão do mundo da miséria,
passo de lado?
Também a Constituição
de Angola está presa sob a acusação de manifestante/arruaceira. Levaram-na
também para parte incerta e torturada sem dó nem piedade. Está abandonada
algures por aí. Que horror, um país sem Constituição.
Há quem esteja no poder
como um benfeitor. O povo gosta-lhe muito e vota-lhe 99,9 %. Não surpreende que
esteja há muito tempo no poder.
E quando já não existir
comunicações, nada surpreendente, porque os tempos estão a voltar para trás, aqui
vai uma solução, deixa ver se me recordo: um fio de bobine de diâmetro o,50 mm,
que se enrola num, por exemplo, papelão/canudo do papel higiénico, uma lâmina
de barbear que faz de condensador, uma ponta de lápis de carvão, um alfinete,
auscultadores, uma pilha dessas de 9 volts, e um bom bocado de fio para antena.
Recordo-me de um trecho
do António Aleixo, que creio vem a propósito: Encaro com mágoa imensa / neste
mundo a excepção / até nos cães há diferença / uns vivem bem outros não.
Não duvido: A demolição
das casas/casebres, a miséria, a fome, a manipulação da informação, quase
quarenta anos de poder, os disparos sobre a população indefesa, etc, etc, são
evidentes manipulações. Quando a principal função de uma Polícia é disparar
sobre a população, pergunta-se: como terminará a governação que a dirige?
Será que o mwangolé
virou também tribo do Amazonas para exterminar?
A informação pública
que temos, incluindo a de uma rádio privada, lavam-nos e deturpam-nos
constantemente a informação. Manietar a informação é incentivar a violência?
Uma paz podre. De fonte
fidedigna acabo de receber a informação de que portugueses e brasileiros estão
numa campanha, de sob qualquer pretexto despedir os mwangolés das empresas,
para no lugar deles empregarem os seus compatriotas. Assim nunca teremos paz.
Perante o silêncio
habitual, da sepulcral oposição, pergunta-se: será que a oposição está
conivente, também faz parte do negócio, dele recolhe dividendos? A que se deve
tanto silêncio? Vamos continuar com o orar à epidemia de comunicados? Ou é
preferível abraçarmos uma das incontáveis seitas religiosas para nos iluminarem
os caminhos imensamente obscuros das nossas aspirações? Melhor ainda:
fortificarmo-nos na feitiçaria, eis o nosso futuro? É que isto já descambou num
tamanho marasmo, que dá a impressão que já não existe nada nem ninguém que nos
salve da tão apregoada desgraça, da perda do que existia de humano.
Decididamente embarcámos no abandonar o anvio.
Estou aqui, presente!
Com outra postura, observando, estudando os bois à frente da carroça.
Os corruptos que acabem
e então as formações políticas decerto reforçarão e evidenciarão a sua
maturidade política. Onde apenas existem campos de concentração da corrupção,
sem sombra de dúvidas que a demonstração da infantilidade política nunca
cessará. Os problemas fundamentais da instauração da democracia em Angola
resumem-se apenas em dois: corrupção e intolerância política. Diria que hoje o
panorama está diferente... trata-se simplesmente do Poder contra, a afugentar a
democracia. Diria mais: é o Poder contra tudo e contra todos, inclusive contra
a população?
Alguém me consegue
explicar o que é isso da SADC? É que me desculpem, mas por mais que tente não
consigo entender. Será um monstro? Um cadáver? Uma coisa do outro mundo? Uma
coisa jamais vista? Inclino-me mais para um mero passatempo, um local de
veraneio para distracção? Um teatro de exibição dos nossos cientistas(?).
Ainda o espectro
“sulano”. Será que os eminentes deputados do MPLA que reescreveram a odisseia
parlamentar “sulana” na Assembleia Nacional “Nortista”, configuram o estado
latente da doença de “Alzhzeimer”? (Calma, calma, não me encomendem feitiços.)
A nossa sociedade ainda
está muito estalinizada? O que é que se deve fazer para acabar com esse sistema
político tão retrógrado que não nos deixa sair do obscurantismo?
E mais de cem casas
implodiram no Sambizanga pelos comités da implosão nacional de Angola, esses
que defendem os interesses dos especuladores imobiliários, que agora mudaram de
nome: novas centralidades. Atiraram os moradores para a nova cidade do Zango,
onde mais tarde a equipa do “super-homem” lhes tornará a atirar para outro
Zango, e sempre assim sucessivamente.
Muitos ao relento, a 19
graus de temperatura e humidade a oitenta por cento.
Ainda há quem acredite que
essa gente votará na oposição. Acho que não, porque até lá já estarão
tuberculosos, prontos para votarem no Hospital Sanatório de Luanda, que está em
tal estado de degradação, assim como a Nação, que dir-se-ia também tuberculosa
em último grau. Já se esqueceram que a tuberculose e a cólera são as doenças da
extrema miséria? Ficam mas é na abstenção. Então, se nenhum partido da oposição
os defende, não faz manifestação, eles não lhes vão votar não.
Quem casa quer casa… ao
relento.
Imagem: cantacantos.com.br
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