sábado, 14 de abril de 2012

O cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na demanda do Santo Graal (16)



Aos Lordes o petróleo dá-lhes dinheiro, mas mata os Tchavolas à sede. A água não dá dinheiro aos Lordes, mas mata a sede dos Tchavolas.

Quero ser fantástica
como um arco-íris
mas não quero ser estrela
porque já o sou
e na revelação da minha
sensibilidade, estou

O seu caminhar é muito engraçado
de cabelos soltos, ondular
caminhar na areia da praia, insegura
depois pára, vencida, quer chorar

Parafraseando: violento se diz do amor. Mas não se dizem violentos aqueles que o oprimem.
Construir uma pirâmide é atingir o cume da perfeição. E tu, quando constróis a tua pirâmide do amor?

E insistem na declaração de que o dinheiro tudo compra, incluindo o amor. Mas, passado algum tempo o amor revolta-se, porque a impureza do dinheiro é momentânea, reveladora.

Quando as árvores se despem, mostram-nos a nudez dos seus troncos, e depois revivem, vestem-se de glória. É sempre assim também com o amor.


Os idiotas da empresa da recolha do lixo roubaram-nos os contentores, agora o lixo é depositado em sacos na rua. Depois a imprensa leninista vai maldosamente, como sempre, desinformar que a população não tem regras de convivência. Quando na realidade quem impõe a anarquia são os vitalícios Lordes.

A propósito, a corrupção e o enriquecimento ilícito, não são crimes contra a segurança do Estado?

O erro mais grave das democracias foi o terem confiado nas ditaduras bancárias. Um regime que se diz democrático usa de violência e morte contra as suas populações. Já se ultrapassaram todos os limites possíveis e imaginários da lei de Lynch, assim nos próximos tempos o sistema político desabará com grande estrépito.
E um desafortunado há muito tempo abandonado pelo poder popular ilustra e tenta intoxicar, desvendar os programados desmaios: «Isto é truque deles para sabotarem as eleições. Nas outras inventaram o Marburg, agora nestas inventam os desmaios».
E depois de lhe partirem a casa, a cidadã (?) já finalmente se convenceu de que: «Esta é a minha independência, porque a dependência deles é o petróleo.»
Quem é que quase há quarenta anos faz guerra contra o seu próprio povo? É necessário recordar que a fraude eleitoral perdura no: «Era uma vez, há muitos e muitos anos».
O mundo do futuro que se aproxima é: os milhões de miseráveis a reclamarem e a lutarem contra as classes políticas que os defraudaram.
Povo Jingola! Debaixo do software eleitoral, outra fraude nas próximas eleições vos escravizará.

Era um reino muito engraçado, tinha um software eleitoral concebido por um feiticeiro, e o rei ganhava sempre as eleições por artes mágicas da feitiçaria.
Cada nação e cada um de nós têm sempre o seu Norte e o seu Sul.
Igreja que faz barulho dia e noite é igreja? Um rebanho de demónios?
A feitiçaria está demais. Nunca se viu tanto desejo de fazer mal ao outro.
É uma cidade onde à noite as pessoas parecem que se transformam em cães.
O petróleo comanda a vida… deles.
E uma nova classe política surgiu em Jingola: os caçadores de cabeças dos manifestantes.
O roubo dos jovens vendedores pelas forças da ordem do rei, está normal, à Lenine. O caos permanece imperturbável, imutável. Não há sobras do petróleo para ninguém.
Não há nenhum partido leninista maioritário, a não ser pela força, ou em eleições duvidosas.
O nosso problema é fácil de resolver. É que temos muitos Ali-cómicos, e como tal basta um simples sopro e desmoronam-se.
“Quem não é por mim é contra mim” quem não é por nós é para liquidar.
Dantes havia mais do que um partido armado, a fazer guerra. Agora é só um que está armado. Então quem é que fará guerra contra a população?
Todo o Estado que não defende nem zela pela saúde e bem-estar dos seus cidadãos, não é Estado de facto e de jure.
Continua-se como no tempo da guerra. Espoliam-se os terrenos dos cidadãos como se fosse terreno conquistado ao inimigo. E qualquer pronunciamento de também qualquer oficial-general sobre a actividade política dos partidos coloca o país na instabilidade, até à escalada do último degrau da escadaria da intolerância.
Não me canso de dizer que o que se passa em Jingola, é a mesma coisa que aconteceu na Argélia, onde as forças de ocupação francesas espoliaram e escravizaram totalmente as populações. Todos sabem qual foi o desfecho, mas alguns parece que não sabem, desconhecem a História, ou nunca ouviram falar disso, talvez porque nunca frequentaram estabelecimentos de ensino.

Na diversidade das opiniões reside a essência da democracia.

No cercear o direito de se expressar habita o horror da ditadura. O democrata expressa-se pela palavra, o ditador responde com a sua linguagem vulgar das balas.

Na nossa nova conferência de Berlim, pelo deslocar da jangada petrolífera já podemos afirmar que Jingola já está a repartir-se aos bocados por Tsins, Pães de Açúcar e Emboabas. A História neste caso repete-se. Pelos vistos os vendedores de Jingola, no contrato de compra e venda incluíram também tudo o que se locomove, isto é: o retorno das populações à escravidão. E tal como antanho as prisões enchem-se de presos políticos onde os outra vez colonizados gritam sob as mais atrozes chicotadas infligidas por terríveis algozes.
Entretanto, apesar de um milhão de promessas, a vida e as populações estão no teatro da miséria, sempre mais fundo, muito para além do profundo. E quem ousar manifestar-se tudo lhe será arremessado, e a vida encurtada. Eis os obreiros da diabólica nova vida. O terror já faz parte do nosso quotidiano, acompanha-nos, espreita-nos do nascer ao pôr-do-sol.

Os que neste momento apoiam os deuses Lordes serão os primeiros a traí-los. Judas, presente! A oposição não vive de palavras, vive de manifestações.
Quem faz as revoluções são os esclavagistas e os corruptos, de modos que não há nada de novo, nem pode haver, debaixo dos espoliados Jingolas.
O nosso principal problema é, eram, e são, os comunistas/comodistas que ainda andam numa boa, acantonados.

E uma luta cruel se desenvolverá entre o fiasco dos bancos internacionais e os milhões de desesperados internacionais que diariamente pressionam para cortarem em fatias o bolo do eldorado Jingola.

A cada dia que passa tudo se vai complicando, o espectro político é por demais evidente. A classe soturna dominante procede como se navegasse em águas mansas, maravilhosas, mas não, a procela desembainha a sua espada dos ciclones e o desastre é mais que certo. O clamor de vozes já é multidão, e contra isto resta o perecer da nobreza.
As correntes do nosso campo de concentração já cedem. Com mais um pequeno esforço, e eis-nos libertos das correntes da ditadura petrolífera.
E no breu das noites os militantes do partido dos sem Jingola, exercem a sua actividade, o labor dos seus assaltos agora mortais, carregados de terror. Estamos no capítulo da miséria extrema. Na governação da imposição desta tirania do desmando, ninguém é detido, julgado e condenado. Só os inocentes que protestam são sumariamente atropelados pela injustiça e entregues ao inferno do abarrotar de prisões.
É o extremar, o avantajar da miséria, Jingola, o inferno da desumanidade. Promessas de uma nova vida de uma governação em ruínas. E aplica-se-lhe muito bem a divisão do corpo humano: sem cabeça, com tronco e membros.
Alguém me pode esclarecer por favor, é que estou desnorteado: é Casa das Leis ou Casa das Fraudes?
O que deveria ser um mar de rosas, tal como os libertadores nos prometeram, é um execrável, miserável, nauseabundo mar de espinhos. Quando a hora dos julgamentos chegar, muitos vão chorar e crepitar. Quando é que começam os julgamentos dos senhores dos escravos, dos nossos tiranos?
Não sabem fazer nada, ah!, desculpem, sabem sim senhor, o fazer demasiadamente bem, destruir.

Até atingir o seu clímax, o amor vence, salta muitas muralhas, muitas barreiras. E tu? Quantos muros da vergonha e da incompreensão moveste até te apaixonares pelo teu amor?

A cumplicidade das portas fechadas, dos locais, «aqui estamos mais à vontade, ninguém nos chateia», na disposição dos objectos, no constante cabeças no ar, despassarados. É esta a poção, a sintomatologia do amor.

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