Botsaris vai além, lembrando que a África
está atrasada no tratamento de todas as epidemias existentes no mundo.
- A África é muito desorganizada
politicamente, o que dificulta qualquer tipo de ação. Eles não conseguem controlar
doenças que foram facilmente combatidas em outras partes do mundo, como a
tuberculose e a febre-amarela. Lá todos os sistemas de saúde são precários,
situação agravada por rivalidades éticas e tribais. In JB ONLINE
Presidente angolano
disse a Hillary Clinton que haverá eleições «na devida altura»
Sim! Eleições nas
indevidas indirectas atípicas. Proclamar antes do Parlamento que já fui eleito
por maioria silenciosa. E lá chegado, lá aclamado, no poder eterno continuado.
A eleição indirecta atípica garante a manutenção da FAMÍLIA e dos seus amigos coloniais
nacionais e internacionais. É importante preservar o poder até porque há os
estádios do CAN para inaugurar e no campeonato jogar. E depois há o mundial a
seguir e nele também lá estar. É atípico ficar mais de trinta anos no poder.
Decerto a dinastia isabelina se sucederá porque Angola é um Estado privatizado,
de graça.
Moçambique segue no
terceiro presidente, Cabo-Verde no quarto, Guiné-Bissau no sétimo, São Tomé e
Príncipe no terceiro, África do Sul no quarto, enquanto Angola permanece desde
1975 na ditadura revolucionária do proletariado e no centralismo democrático.
Voltar à eleição da Assembleia do Povo agora inventando o modelo sul-africano
da eleição feita pelos parlamentares. Significa que em Angola jamais haverá
eleições. Tudo seguirá pelo direito divino como se observa nas imagens da TPA
onde o PR é divinizado. Em Angola a noção do tempo perdeu-se. Sem poder para
legitimar a Constituição como pode o PR impor-se à Nação? Só acreditando que
somos todos míseros escravos e analfabetos. E fingir-se-á de surdo como
habitualmente e alterará a Constituição para que os seus filhos gozem do
direito de sucessão ao trono.
Este poder destruiu
Angola e as suas populações. Destruiu a Nação e quer imortalizar-se numa falsa
democracia. São os democratas das casas demolidas com o dinheiro do petróleo.
Há uma coisa importante. O dinheiro do petróleo não é deles, é nosso, do povo!
Vamos reaver o dinheiro que nos roubaram. Um governo que não garante água e luz
deve imediatamente abandonar e entregar o poder a quem queira e saiba governar.
Quem se interesse pelo bem-estar das populações.
O governo
desestabiliza-nos, depois sadicamente diz que é a população que provoca desordens.
É a feroz ditadura de Cabinda ao Kunene. Sempre os mesmos no poder, o
estalinismo regressa, fortalece-se. Os espíritos das trevas de Mugabe e Idi
Amin pairam, inspiram o poder em
Angola. A diferença que há entre a Igreja e a ditadura? A
Igreja destrói civilizações e as ditaduras, nações. É ingenuidade sustentar que
um poder que se instituiu pela violência e permanentemente a exerce nunca
sucumbirá com palavreado. Só a violência o derruba, o aniquila. Quando um poder
com biliões de dólares nos impele para a fome, significa que o demónio existe.
Quem sente prazer em formar e dirigir analfabetos nota-se claramente que odeia
livros. E um poder que odeia leitura é extremamente perigoso. É como um
intelecto de pacotilha. Qualquer demagogo se autopromove.
A miséria da
população avança infernal, enquanto nos palácios o bem-estar consome a
espoliação do que resta da população. Todos os prédios, torres e condomínios
existentes são propriedades do povo angolano, porque é o somatório do que lhe
roubaram. A população deve exercer o seu direito elementar que é confiscá-los
por perdas e danos. E é necessária vigilância porque o “inimigo” tem muitas
escutas espalhadas pelas ruas e esquinas. Angola e especialmente Luanda são
fábricas de produção da morte. São como a feitiçaria que destrói a África
negra, exala-lhe o último suspiro.
E Luanda vai ficar sem
água, sem luz e sem esgotos. Os prédios, torres, condomínios e estádios de
futebol da especulação e corrupção nacionalizados disformam, excedem o consumo
previsto. Quando chegarem as chuvas e os ventos violentos, os custos não
suportarão os proveitos. Mau negócio para os príncipes lavadores dos dinheiros
do povo. Milhões de espoliados, abandonados e desempregados lutam nas ruas dos
bairros decretados campos de concentração. Os novos-ricos triunfantes, não
viverão em paz com o dinheiro da infâmia. Vegetarão no terror dos assaltos, na
distribuição da riqueza forçada. Os assaltos e mortes reverterão grotescos. E
se o negócio da carne de cães e gatos floresce é porque os chineses são bons
clientes.
O angolano vive
como um naufrago. Amealha durante um ano para gastar tudo na festa de
aniversário. Depois passa fome e volta a poupar. Ou quando casa, a festa de
casamento é altamente principesca. Tem que se dar a impressão de que se é rico.
Depois em casa como marido e mulher não sobrou para uma arca congeladora.
Ostentar riqueza perante tanta degradação social e moral no futuro adiado,
dependente de estrangeiros. Por quanto mais tempo ficaremos nesta ditadura? E continuamos
a brincar aos países. Porquê não haver luz e água, sempre difíceis? É fácil de
ver que alguma coisa está errada. Por quanto tempo mais a hipocrisia
internacional sustentará a falsa democracia em Angola? Primeiro eram os
economistas sem crise. Angola sempre incólume aos desaires económicos. Agora
são os economistas da Constituição incerta, para a ditadura enviar para o lixo
a Constituição e ficar no poder até morrer. É porque o Ocidente e os EUA os
apoiam.
Como disse Luís do
Nascimento: «o país mais corrupto do mundo, não tem processos por corrupção.» E
com a violação da constituição pelo PR o estado democrático e de direito
esfumou-se. Agora é um Estado de tumultos. Regressámos à ditadura democrática
do proletariado. De certeza que já não é o maioritário. É o MPLA minoritário. E
sem luz e água liquida-se facilmente a oposição. Porque a população há muito
que se finou. À mesma velocidade que se erguem infra-estruturas e se edificam
outras, também à mesma velocidade se destroem. É como um Vietname, sem civilização.
Não se apercebem que o aumento de potência dos ventos é para limpar a face da
terra, varrer o lixo dos especuladores imobiliários. Não há diferença nenhuma
entre o MPLA e o colonialismo, porque ambos investem no litoral. No interior de
Angola a fome é atroz.
É formal, a
genética incompetência firma-se no poder. Não o abandona porque confunde-se com
a sabedoria inventada. Isolam-se e comandam povos estrategicamente analfabetos,
empurrados até ao extermínio. A lotação e descontrolo hospitalar motejam-nos.
Os substitutos negros do colonialismo branco são pobres imitadores da barbárie.
Possuídos do sentimento destrutivo, fazem da governação a desolação. O cúmulo é
que clamam que implantam a democracia. Que estranhos e pavorosos democratas nas
pegadas de Estaline. E por incrível que pareça, as coisas tendem a piorar. O
confronto não é de ideias mas, tumultuoso, inevitável.
E quando um governo
há quase cinquenta anos não consegue abastecer electricidade e água às
populações, não é governo, são comandantes de campos de concentração. Nas
demolições sem indemnizações, nota-se a malvadez governamental. Os promotores
benfeitores imobiliários já lá estão com as comissões financeiras para
construírem bairros muito bonitos e eficientes. E assim enriquecem com a
miséria das demolições das populações. É difícil de conceber que nesta época de
caça ainda persistam caçadores de personalidades esquizóides que regridem,
arrastam tudo e todos para o campo de concentração da eleição presidencial
indirecta atípica. O mundo aprova e demite-se o povo. Sem população não haverá
eleição. E eternamente o mesmo poder se reelegerá.
Sem comentários:
Enviar um comentário