segunda-feira, 16 de abril de 2012

O cavaleiro Mwangolé e Lady Marli na demanda do Santo Graal (17)



Sem lei estamos à mercê dos fora-da-lei.

O bem-estar da população de um país não se resolve com lamentos.

Não entendo o porquê de um só dia dos namorados num ano, quando todos os dias se namora, se ama.

Ainda me sentei nas pedras da teimosia, no tempo estiradas, mesmo no templo em que o sol se contemplava, já nada se irradiava. E a lua reiniciou, pouco rebrilhou, o que chamam de luar, que incidia, chocava no mar. O Sol arrefecia, já não parecia se sentia, despedia o mar, e a lua arrastava o tremular, o soluçar do amor do mar humano.

A exposição da realeza da tua beleza eleva-te no esplendor do Taaj-Mahaal e levita-te no cume do Kilimanjaro. Ó meu Deus, como sou tão ínfimo perante a grandeza de tanta beleza.

A vida já não se reflecte, transformou-se, parece estar sempre como na menopausa. Sempre na angústia do perecer. Valem-nos as melodias que extasiam os nossos cérebros. Neste ambiente perdulário ainda sonhamos com cavaleiros andantes, e admiramos os seus corcéis nas literaturas dos cordéis. Não me perguntem porquê, mas o passado é sempre uma delícia, porque nos traz as belas paisagens humanas perdidas dos nossos entes queridos que se ausentaram, mas que teimamos nas recordações das suas imagens como se eles estivessem vivos… junto de nós. Mas de facto eles residem nas nossas almas, vivos, imortais.


Não podemos queixar-nos porque sabemos que de antemão perdemos a causa. Basta ver como julgam e condenam manifestantes e jornalistas. As cabeças dos governantes estão avariadas, é por isso que temos um país avariado, com avarias constantes. E os problemas da caótica governação decidem-se com a exigência da demolição do governo pela população. Isto é o mais elementar direito de cidadania. Ao povo o que é do povo, ao tirano o que é do tirano, isto é, a RUA!!!

Eu não diria “o respeito é muito bonito”, mas esclareceria: de acordo com os mandamentos da Santa Madre Igreja, quem nos bater na face, oferecemos a outra. Isto é, podem massacrar-nos à vontade, pois essa é a mais elementar lei da submissão.
Ó nomenclatura, nós agradecemos-te e desejamos-te muitos anos de vida, para que a miséria que nos concedes se prolongue indefinidamente.
Eis o balanço da corrupção: energia eléctrica foi-se, a água está a desaparecer. O Poder adora tanto a sua população que até ordena à polícia que dispare sobre ela. E por isso mesmo, a missão do Poder é destruir-nos.
O povo como sempre é que acabará por tomar a decisão de reverter o caos existente, acabar com ele, e ganhar o jogo a seu favor com uma cabazada de golos a seu favor.
Só uma preocupação os move: balancear as contas do petróleo e distribuírem entre si os lucros. Para a população fica a política nazi da exterminação da cozinha.
Os cabos eléctricos já não aguentam o consumo, e depois com o liga/desliga constante, sobreaquecem e queimam-se de esgotamento. Estão tal e qual como a governação.

E vejo senhores emboabas que entram e saem dos bancos sempre muito apressados, como se o tempo acabasse hoje.
Condições precárias do país, ou condições precárias dos governantes? Dizem que a vida não pára, em Jingola pára sim senhor, está petrificada.
Entretanto os incendiários de Jingola aprimoram-se, ateiam mais fogos. Brevemente um incêndio de grandes proporções nascerá, incontrolável.

Jingola e os tsins a trabalharem, e os jingolas a “descansarem”. E os jingolas vão ficando encostados, entrincheirados como Asterix o gaulês na fortaleza de Babaorum assediada pelo Império Romano.
Como é que se sobrevive num campo de concentração?
Jingola, uma Somália que angaria donativos para a outra Somália.
O Poder também será julgado por crime ecológico? É que os geradores não param, cada vez é mais e mais. Nero incendiou Roma, o Poder gaseou Jingola e os jingolas. Eis os Lordes, o nosso Juízo Final, a nossa Peste Negra.

Qual é a diferença entre democracia e democracia capitalista? A democracia é o poder do povo, e a democracia capitalista é o pode do dinheiro. Segundo me contaram, o Níger, um dos mais pobres países de África, tem luz vinte e quatro sobre vinte e quatro horas, nós, temos eclipse total.
Lá porque um bando de indivíduos se intitulam de democratas, falam e vendem democracia, estão muito afastados da vontade do povo, esses são a pura essência da mediocracia. O reino do PIB da escuridão.

E com maratonas de comes e bebes, a vitória eleitoral é certa.
Sim, petróleo e a Igreja nos libertam, e os libertadores libertaram muitos poços de petróleo, e intitularam-se: os senhores do petróleo. E os sem futuro que não o encontram. Tudo é composto de petróleo, e onde há ditadura, há petróleo.
E onde há miséria, há manifestações, autorizadas ou não. E há Carnavais da vitória que comemoram a espoliação da revolução. Na verdade vos digo, que em Jingola existem duas ditaduras: a ditadura do Poder e a das igrejas. Qual das duas a mais opressora? Ambas o são. E onde há petróleo, há sempre uma igreja para o abençoar. Ele assim humaniza-se, cristianiza-se. Jingola não é deles, é nossa! O ódio está incontrolável, quem dele escapará? Um barril de petróleo vale muito mais do que a vida de um tchavola. E paulatinamente, há quase quarenta anos, vamos resolvendo os problemas dos tchavolas. E como somos eternos, governaremos Jingola até à eternidade. E com esta ditadura, como qualquer outra, regressamos aos tempos das cavernas. Até já não se pode pensar, porque as máquinas deles detectam, espiam os nossos pensamentos. E o vulcão democrático vai entrar em erupção, e a ditadura não escapará, não.

A Rádio da Confiança Tchavola acaba de informar no seu noticiário das 12.00 horas, que no condado Alíuh quem não pagar os consumos de energia eléctrica tem os dias contados. Será que a partir de agora vão começar a liquidar as pessoas?
O fim das igrejas está próximo? A primeira coisa que Jesus fará quando revisitar a Terra, será acabar com as igrejas e com seu clero. Por isso meu Deus, livra-nos daqueles que te seguem, porque será deles o Inferno.
As igrejas nunca foram da paz, as igrejas sempre foram e serão as promotoras da guerra.
No jornal Elmundo, a falecida e célebre actriz Elizabeth Taylor, confessou antes da sua morte, que mais um padre pedófilo violou o também célebre actor, James Dean.
Porque é que as igrejas não promovem um amplo debate abrangente, aberto, nacional, sobre a corrupção? Não dá, as igrejas estão com os pés e as mãos de impurezas abundantes, e não conseguem lavá-los, purificá-los.
A mensagem das igrejas é o cálice do vazio de conteúdo.
As igrejas são o nosso lobo de cada dia.
O pão espiritual das igrejas perturba e conspurca o nosso espírito, e nunca poderá alimentar-nos.
As igrejas estão assentes num poder diabólico que urge extirpar, como o fim actual das ditaduras.
Parafraseando: só a nossa liberdade nos liberta.
Porque tarda o decreto mundial sobre a extinção das igrejas, que tanto mal nos fazem. Para quê continuar a sustentar e a apoiar um deus da pedofilia e da hipocrisia? Igrejas que usam e abusam de comunicados, que fingem defender os pobres, quando na verdade se encostam às ditaduras, que é donde lhes vêm o sustento. As igrejas não podem nem devem portar-se como um governo paralelo. As igrejas não nos servem para nada, apenas para nos baralhar, confundir os espíritos. As igrejas são campeãs mundiais da extorsão e também da corrupção bancária, como já aconteceu recentemente com o seu Banco Ambrosiano, um banco da máfia religiosa, divina. Quando outro WikiLeaks desvendar os seus segredos, então sim, haverá paz em Jingola e no mundo. Que se decrete então a sua extinção.

A poluição da ditadura, aliada ao fumo tóxico dos geradores do desenvolvimento económico e social que nos abastecem regularmente de partículas cancerígenas, para gáudio de quem nos conduz os destinos, acaba, a ditadura, de nos premiar com mais uma epidemia… de conjuntivite. A seguir, será uma epidemia de doenças respiratórias pulmonares? Isto não será o demasiado gosto amargo da morte?!


Havia um reino onde o rei e a rainha se amavam sempre intensamente, nunca esmoreciam. Muitos anos se passaram, até que num dia, inesperadamente a rainha morreu. E logo o reino entrou em ruínas. Vês a falta que o amor faz? É impossível viver sem ele.
Não deixem o amor entregue à sua sorte. São necessárias reformas profundas no sistema democrático. Temos que criar a democracia do amor, antes que assistamos à grande catástrofe final.

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